Picharo, que já tem a nacionalidade portuguesa, não pode, entretanto, representar Portugal porquanto a Federação Internacional “bloqueou” este tipo de “nacionalizações”, tendo nomeado uma comissão para estudar e apresentar propostas sobre o assunto, embora ainda não haja “luz ao fundo do túnel”.
Nélson não esteve bem, teve alguns problemas com a corrida de balanço e só aproveitou dois ensaios válidos, pelo que se ficou pelos 17,01, bem longe dos 17,40 no mundial de pista coberta, em Março passado e dos 17,74 que era o seu recorde nacional.
No segundo e terceiro lugar classificaram-se o norte-americano Christian Taylor (17,81) e o cubano Alexis Copello (17.21), este último em Madrid a trabalhar com o mesmo técnico de Nélson.
Entretanto, nos Estados Unidos, o jovem Samuel Barata alcançou os mínimos para os 10.000 metros do europeu de Berlim, ao cumpria a prova realizada em Palo Alto (Califórnia), no tempo de 28.24,85, o que é excelente e um registo que há muito tempo (sete anos, no mínimo) não era alcançado por um português.
Barata tinha como melhor 28.49,19, em Londres, o ano passado, chegando ao 38º lugar do ranking nacional de sempre.
Por seu lado, Emanuel Rolim correu os 1.500 metros, que cumpriu em 3.44,04, enquanto Hugo Rocha fez 3.45,74, sendo todos atletas do Benfica, que estão a estagiar naquela região norte-americana.