Ao perder (3-2) frente à Áustria, a equipa masculina portuguesa foi eliminada do mundial da modalidade que está a decorrer na cidade sueca de Halmstad, enquanto a feminina vai entrar na segunda-fase defrontando, esta sexta-feira, a Bósnia Herzegovina.
Quanto aos nossos (bravos) rapazes, classificaram-se no 9º lugar, algo longe do objectivo proposto (chegar às medalhas) ou entre os cinco primeiros, tal como aconteceu nos dois últimos mundiais (2016 e 2014).
Portugal jogou com o trio principal (Marcos Freitas, Tago Apolónia e João Monteiro) que começaram por ganhar os dois primeiros jogos (Tiago e Marcos) mas o “gás” (psicológico e físico) acabou logo de seguida, quando João Monteiro perdeu o terceiro jogo.
Até ao final, Tiago e Marcos também não se encontraram, o que se poderá traduzir num “deslumbramento” que se transformou em “pesadelo”, sem com isso se ofenda a dignidade dos três magníficos atletas lusos. Aliás, tinham tudo para poder fazer melhor, porquanto estão muito acima dos austríacos no ranking mundial. Mas o que é certo também se torna … incerto na hora da decisão.
E, também, não esquecer que o desporto é isto mesmo: perder e ganhar. Depois de nas últimas duas edições se ter atingido o máximo que foi possível (5º), coube agora a outros esse desígnio.
Por outro lado, se a ordem de jogar tivesse sido outra, Portugal até poderia estar a comemorar ainda melhor. Mas isso do “se” tem muito que se lhe diga e escolhas são escolhas sempre boas, apostas que nem sempre saem “premiadas”, como se verificou agora.
Quem sabe se João Giraldo não seria capaz de “driblar” o austríaco que calhou a João Monteiro. Mera conjectura.
Mas tiveram um extraordinário desempenho para um país “pequenino” como o nosso.
Tiago venceu (3-1) Robert Gardos com os parciais de 11-8, 11-13, 11-9 e 12-10; Marcos derrotou (3-1) Stefan Fegerl pelos parciais de 11-8, 7-11, 11-6 e 11-7; João Monteiro perdeu (3-0) com Daniel Habesohn pelos parciais de 10-12, 9-11 e 5-11; Tiago perdeu (3-0) com Stefan Fegerl (que tinha perdido com Marcos, pelos parciais de 9-11, 3-11 e 9-11; Marcos Freitas fechou o encontro também a perder (3-1) com Robert Gardos pelos parciais de 5-11, 5-11, 11-4 e 9-11.
Diga-se também que faltou uma pontinha de sorte a formação lusa.
No feminino, depois de cinco vitórias consecutivas na fase de grupos, as equipas estiveram no “descanso” e esta sexta-feira (10 horas da manhã) regressam à “table” para defrontar a Bósnia Herzegovina.