Ao sair derrotado (2-0) do Estádio do Restelo, frente a um Belenenses que teve no seu guardião André Moreira a principal figura do jogo, o F. C. do Porto deu um passo atrás na luta pela conquista do título nacional ao permitir que o Benfica se isolasse no comando da classificação.
Apesar de criar todas as condições para vencer (nas estatísticas ficaram muito à frente dos azuis do Restelo), a verdade é que tudo acontece quando menos se espera, à moda do “quase tudo o vento levou”. Em especial os três pontos, que davam um jeitão para se manter líder.
Para o caso, Jesus “ressuscitou” em Belém e para os donos da casa, ante o “desesperado” de um treinador (Sérgio Conceição) que também não teve acesso à estrela de David e que foi “engolido” por uma escuridão emocional, como se verificou.
São as circunstâncias do desporto, onde não há vencedores antecipados e que ao longo dos 96 minutos de jogo o Belenenses fez por justificar a vitória em dois (de três) que deram golo, bem marcados e onde Casillas não pode intervir em nenhum face à rapidez dos lances, em especial da antecipação à sua defesa, quando Maurides (70’) entrou de rompante e cabeceou sem apelo nem agravo, fazendo o mesmo que Nathan (10’) que aproveitou a desatenção de Filipe e Osório e “enfiou” a bola na baliza portista.
Com este triunfo, os de Belém passaram a somar 30 pontos, mantém o 12º lugar, mas ainda não estão livres de possíveis “calafrios” porquanto apenas tem cinco pontos de vantagem sobre o 16º e faltam ainda seis jornadas.
Nos marcadores, Jonas mantém a liderança, com 33 (marcou mais dois), sendo um dos melhores da Europa, estando a seguir Bas Dost (23) e Marega (20), ambos bem l,onge.
Aproveitou o Benfica – o único dos grandes que venceu nesta ronda 28 (que rendeu 28 golos, no terceiro melhor score depois dos 34 e dos 32 já alcançados) – para entrar na 29ª jornada com um ponto de vantagem sobre os portistas, aguardando-se o desenrolar dos próximos capítulos.
Que se iniciam sexta-feira com o Guimarães-Rio Ave, o Setúbal-Benfica (sábado) o Porto-Aves e o Sporting-Paços de Ferreira (domingo), onde as incertezas são muito mais que as certezas.