Sábado 24 de Novembro de 0113

Benfica com VAR+1

26fev_scp_moreira_1281O título apenas quer dizer que o Benfica venceu – e bem – o Vitória de Guimarães, beneficiando de uma clara grande penalidade não assinalada, inicialmente, por Carlos Xistra mas que foi confirmado pelo VAR, o que levou todo o “banco” vimaranense (e os jogadores de campo) a protestarem a decisão, mas sem razão.

Uma situação esclarecida e que deveria surgir de imediato nos écrans do Estádio, logo após a decisão tomada pelo árbitro, o que evitaria os protestos de toda a gente e fazia-se pedagogia em vez de demagogia, em que se guarda tudo e as dúvidas ficam sempre até final.

Uma decisão que o International Board tem de tomar rapidamente, mesmo antes de se iniciar o mundial da Rússia, para evitar males maiores.

Mas quanto ao resto do jogo não há dúvida que o Benfica, apesar das dificuldades encontradas para penetrar no 4x4x2, foi sempre mais dominador, mais criativo e mais operativo em todos os sentidos, se bem que um pouco menos na finalização, porque não conseguiu encontrar “remédio” para rasgar a forte “cortina” que tinha na defesa vimaranense.

Pouco depois de se abrirem as “host

ilidades” (2’), Jonas chega só ao centro da área e cabeceou à figura do guarda-redes Miguel. Pouco depois (9’) foi o próprio guardião que não foi mais lesto a afastar a bola da pequena área, tendo permitindo a Rafa meter o pé na frente da bola e esta seguir rapidamente para a linha de cabeceira, ainda que a pouco mais de meio metro da baliza.

Mais tarde (18’), Jonas picou a bola sobre o defesa, surgindo Pizzi do outro lado mas que atirou muito ao lado com a baliza ali ao pé.

Apesar disso, o Guimarães também se assomou junto da baliza de Varela, mas com “pouca” força, porque o perigo não foi por aí além. Numa dessas investidas (23’), a bola entrou na baliza de Varela mas o árbitro (com o apoio do VAR) não validou por fora de jogo do avançado dos visitantes.

Entre os 30 e os 40’ de jogo, o Vitória equilibrou um pouco o jogo – ou o Benfica “amornou” um pouco – mas passado este período surgiu o golo do Benfica, precisamente na sequência da sugestão de que tinha havido grande openalidade, quando o defesa desvia para canto uma bola vinda da direita e que saiu para canto mas após desvio num defesa, neste caso Matheus, se bem que toda a gente não tivesse qualquer infracção.

No entanto, atento (e revendo as imagens em slow motion) o VAR deu essa indicação ao árbitro, que foi verificar e que Jonas aproveitou (44’) para marcar superiormente, com a bola para um lado e o guarda-redes para outro, resultado com que terminou a primeira parte.

No segundo tempo, o Vitória “aliviou” um pouco a zona defensiva mas foi o Benfica que continuou a marcar a cadência, numa altura em os vitorianos reforçaram a táctica com um 5x4x1, ainda que insistisse em querer o golo de honra, o que não conseguiu.

E foi o Benfica que voltou a marcar numa bela jogada de insistência, com Raul Jimenez, junto à linha final e em queda, conseguiu virar a bola para o centro da área, onde apareceu Jonas e marcou de cabeça, ante uma apatia dos dois defesas e do guarda-redes que se encontravam por perto.

Feito o 2-0 (77’), o Benfica manteve-se atento e nada de anormal se passou para chegar ao apito final com mais um triunfo que serviu de “pressão” junto do Sporting – porquanto estava, a três pontos – e que surtiu efeito uma vez que os leões perderam em Braga, pelo que passou a confirmarem-se, de forma efectiva, duas lutas: o Porto-Benfica para os dois primeiros lugares e o Sporting-Braga para o terceiro, o que vai “aquecer” ainda mais as últimas seis jornadas que faltam para o final do campeonato.

Entretanto, o Benfica ultrapassou a marca de 700.000 mil espectadores (apenas com Jogos da Liga NOS), fixando o número em 748.546, o que dá uma média de 53.467 nos 14 jogos da Liga efectuados até ao momento no Estádio da Luz.

Sob a orientação de Carlos Xistra – que foi muito bem ajudado pelo VAR, embora tenha tido alguns erros de interpretação quanto a algumas faltas que marcou, que eram inexistentes -. Bem coadjuvado pelos assistentes Nuno Pereira e Miguel Aguilar, as equipas alinharam:

Benfica – Varela; André Almeida, Jardel, Rúben Dias e Grimaldo; Pizzi, Felsa e Zivkovic (Seferovic, 90’); Rafa, Jonas (Salvio, 89’) e Cervi (Raul Jimenez, 68’).

Guimarães – Miguel Silva; J. Aurélio, Jubal, P. Henrique e Konan; Sturgeon (Hélder, 71’), Wakaso (Joseph, 55’) R. Miranda e Matheus; Raphinha e Heldon (Welthon, 78’).

Amarelos: Matheus (44’), Fejsa (54’), Jardel e Raphinha (61’) e Jubal (72’)

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