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Desde há muitos anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem alertando para a necessidade da prática de exercício físico, faces aos benefícios que incorpora no corpo humano e que o ajuda nas tarefas do dia-a-dia, seja em que actividade for.
A actividade física é uma das formas de retardar o desenvolvimento das doenças crónicas não transmissíveis, pelo que a OMS tem sensibilizado os países membros quanto à necessidade de modificar o estilo de vida sedentário e praticar actividade física regular, a fim de proporcionar maior qualidade de vida.
Com o evoluir do conhecimento sobre as necessidades de cada ser humano, várias recomendações têm sido produzidas de forma mais precisa, chegando-se aos dias de hoje com um “calendário” de opções dividido por três grupos: as crianças, os adultos (18 – 64 anos) e dos 65 e mais.
Também com a evolução de cada país, por um lado, e por “copiar” projectos e actividades de outros, os tipos de exercícios e locais para os fazerem vão mudando de “figurino”, nesta altura pegando nas “modas” que vão surgindo um pouco por todo o lado, conforme os “gostos” dos interessados.
Para além do exercício feito ao ar livre (quiçá o mais recomendável), a verdade é que, com o crescimento das cidades (leia-se construção de edifícios) sobra pouco espaço para o exercício físico, pese embora as corridas (ou o “runner”, nos termos actuais) continuem a preencher o país, pelo elevado número de participantes que concita, no que é uma indústria ainda em expansão.
Mas o exercício físico não passa só pelas corridas.
Hoje em dia, na prática, toda a gente pode “activar” os seus sentidos em múltiplos espaços, não só no “outdoor” como, em especial, no “indoor”.
Um dos mais emblemáticos na cidade de Lisboa é o Centro Desportivo dos Olivais – Go Fit que, há três anos, mudou por completo a paisagem da antiga piscina municipal (a primeira em Portugal, olimpica e equipada com plataformas para saltos), inserida num parque verde, tendo sido aproveitada a infra-estrutura que já existia e construídas outras (indoor).
As então Piscinas dos Olivais, inauguradas em 1967 (completaram 50 anos em 2017), foram construídas em terrenos doados pela Viscondessa de Valdemouro e que ao longo de todos esses anos foram a delícia da população local e não só. O que foi motivo de homenagem não só à família de quem doou os terrenos como também à do antigo nadador olímpico Mário Simas (já falecido) e que nadou na inauguração, o que fez deslocar aos Olivais o Presidente do grupo GO Fit, o catalão Alfonso Arroyo.
Quatro grandes salas (actividades gímnicas e e ginásios) e duas piscinas fazem as delícias – e ajudam a ter uma vida saudável – dos que utilizam os vários espaços de “trabalho” do Centro GO Fit, com quem a Câmara Municipal de Lisboa firmou um protocolo de acordo.
Face ao êxito alcançado, foi criado, também noutra zona nobre (o Campo Grande) o segundo Centro Desportivo GO Fit.
As parcerias público-privadas, como o presente caso, estão a funcionar a cem por cento, para gáudio da população que, no espaço de três anos, ficou a beneficiar deste tipo de infra-estruturas como, também, permitiu o arranjo paisagístico, em especial no Campo Grande.
Nos Olivais, a superfície total é de 24.833 m2, espaço onde “cabem” 6 salas para aulas de grupo e 1 sala de fitness com mais de 1.100 m2; 4 piscinas interiores (natação, aprendizagem e terapias) e 1 exterior (com Solário natural); circuito hidrotermal: spa, jacuzzi, banho turco e sauna e três campos Padel, sendo “apoiadas” com outros serviços: estética e massagem, serviço de nutrição, pista de running, espaços verdes, estacionamento com 292 lugares.
As aulas de grupo atingem mais de 200 por semana, tendo ainda actividades (outdoor) como: caminhadas, percursos de bicicleta e corrida e de GO fit Outdoor & Adventure; escola de natação, GO fit KIDS, DIVER fit, escola de padel, festas de aniversário e GO fit CAMPS.
Outros serviços: loja de desporto, restaurante/bar
No Campo Grande, numa área de 6.400 metros quadrados, com quatro grandes salas e duas piscinas internas – juntando também outros serviços – a zona entre Entrecampos e o Campo Grande e a freguesia de Alvalade são beneficiados um elevado número de utentes, que atingem cerca de 25.000 nos dois polos, a recomendarem uma visita para garantir uma melhor saúde.
