Domingo 23 de Novembro de 2504

Nélson Évora com bronze no mundial de pista coberta

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DR

Com uma prova das mais regulares e disputadas de sempre, Nélson Évora conquistou, este sábado, a medalha de bronze no mundial de pista coberta que decorre na cidade britânica de Birmingham.

Para além dos 17,40 com que melhorou o seu próprio recorde nacional (tinha 17,33 desde 2008), Nélson conseguiu mais três saltos acima dos 17 metros, um deles 17,25, que poderia ser importante em caso de desempate.

O campeão foi o norte-americano Will Claye (17,43) e a medalha de prata ficou no peito do brasileiro Almir dos Santos (“acusado” de não ter experiência internacional) com 17,41, confirmando-se uma prova disputad+issima até final e com o ouro a fugir a Nelson por três centímetros.

Confirmou, com estes resultados que o trabalho de “recuperação” – física e psicológica – está no bom caminho, ficando-se na expectativa para o que acontecerá nos europeus de Berlim, em Agosto.

Para já, ficou o recorde nacional em pista coberta e a medalha de bronze, a que se juntam os dez mil dólares do prémio pecuniário atribuído pela IAAF-Associação Internacional das Associações de Atletismo.

Relevo ainda para o recorde nacional alcançado pela estafeta feminina de 4×400 metros, com o tempo de 3.35,43, com o quarteto formado por Filipa Martins, Cátia Azevedo, Rivinilda Mentai e Dorothé Évora. O anterior (3.41,51) datava de Março de 2016.

Na outra final deste sábado, Tsanko Arnaudov não conseguiu confirmar os 21,27 que levava na bagagem e não foi além dos 19,93 (o único ensaio válido nos três tentados), que correspondeu ao 12º lugar no lançamento do peso, onde o vencedor bateu o recorde dos campeonatos, com 22,31. Dá pelo nome de Tomas Walsh e é da Nova Zelândia.

Outro recorde dos campeonatos alcançado foi o do salto com vara (feminino) com a norte-americana Sandi Morris a ultrapassar a fasquia colocada a 4,95, numa prova em que as três primeiras tiveram de lutar bastante pelas medalhas.

Yulimar Rojas (Venezuela) e Kevin Mayer (França) tornaram-se os melhores mundiais da presente época no triplo (feminino), com 14,24, e no Heptatlo (masculino) com 6.348 pontos.

No medalheiro, os Estados Unidos comandam com 12 (5 de ouro, 5 de prata e 2 de bronze), muito à frente da Etiópia, com 2 (2-0-0), da Grã-Bretanha, com 4 (1-1-2) e da Costa do Marfim, com 2 (2-0-0), seguindo-se mais sete países (Cuba, República Checa, França, Hungria, Nova Zelândia, Polónia e Venezuela) apenas com uma medalha de ouro.

Vinte e sete são os países que conquistaram medalhas, entre os quais Portugal.

Esta competição – já sem portugueses – conclui-se este domingo.

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