Lecabela Quaresma foi a atleta portuguesa com maior evidência neste segundo dia do mundial de pista coberta em Birmingham (GB), ao obter o oitavo lugar no Pentatlo, com 4.424 pontos, o seu melhor registo na presente época.
No final das primeiras três provas, Lecabela estava em nono, desceu para 10ª após o salto em comprimento (6,01) e só regressou ao oitavo lugar nos 800 metros, a última prova da competição, que correu em 2,19,85, ainda assim melhorando os seus registos de 2018 em quatro das cinco provas.
Os 60 metros barreiras começaram com 8.51, seguiu-se o salto em altura com 1,76 e o peso a 14,12, pelo que está de parabéns, pois foi a única que cumpriu os objectivos, pelo menos até agora.
Pelas eliminatórias ficaram Loréne Bazolo (7,39 nos 60 metros – 34ª entre 47) e Cátia Azevedo (54,17 nos 400 metros, que valeu o 29º lugar entre 31 que participaram).
Este sábado pode ser o dia grande para Portugal se tudo correr certinho (e esperemos que sim) com Nélson Évora, que é o último a começar a saltar (15º). O campeão olímpico luso tem como melhor marca 17,33 (recorde nacional), se bem que esta época tenha conseguido 17,30. Se repetir, poderá dar para o ouro. Chegar ao pódio é o objectivo do atleta sportinguista.
Por seu lado, Tsanko Arnaudov (peso), também está em grande forma porque bateu o recorde nacional há poucos dias (17.27).
A final do lançador efectua-se pelas 11h57 de Portugal e a do triplo saltador pelas 19h08, havendo ainda a salientar a estafeta feminina ded 4×400 metros, que estará na pista pelas 13h20.
Seis finais foram concluídas e os novos campeões são Danil Lysenko (ANA), com 2,36 no salto em altura; Juan Miguel Echevarria (Cuba), com 8,46 no comprimento; Mariya Lasitskene (ANA), com 2,01 no salto em altura; Genzebe Dibaba (Etiópia), 8.45,05 nos 3.000 metros; Anita Márton, com 19,62 no pelo, a melhor marca mundial do ano) e Katarina Johnson.Thompson (G. Bretanha), com 4.750 pontos no Pentatlo, também a melhor marca mundial do ano.
Na lista das medalhas, a Costa do Marfim segue na frente, com 2 (uma de ouro e outra de prata), a par de Cuba e da Grã-Bretanha, também com duas (uma de ouro e outra de bronze). Com medalhas de ouro Uma cada) estão a Hungria e a Etiópia.