© 2018 Luís Macedo
Iniciando o jogo da pior forma (a perder logo aos quatro minutos de jogo), o Sporting fez das “tripas coração” para chegar ao empate e dar o “golpe” final na marcação das grandes penalidades, “vingando-se” da derrota tida há dez anos, quando os setubalenses venceram da mesma forma. Conquistando a sua primeira Taça da Liga.
Perante uma defesa (e linha média) perfeitamente apáticas – não conseguiam dominar e reter a bola para seguirem para o ataque – Gonçalo Paciência, a estrela desta “final four”, aproveitou para, com duas belas simulações, alvejar a baliza de Rui Patrício com um remate rente ao poste, sem que o guardião leonino chegasse à bola.
A “deriva” da defesa sportinguista manteve-se durante vários minutos, quando João Teixeira, dois minutos depois, esteve à beira do segundo golo do Vitória, aproveitando a perda de bola por parte das linhas atrasadas, em especial com Coates muito perdulário.
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Na prática, foram estes os lances cruciais no primeiro tempo, com o Sporting a jogar sofrivelmente, quer nos passes que nos remates, sobressaindo o Vitória, com Paciência no comando das operações.
No segundo tempo, Jorge Jesus fez entrar Acuña e Battaglia para os lugares de Bryan Ruiz e Ruben Ribeiro e tudo passou a ser diferente, na tentativa de dar a volta ao resultado, mas foi o Vitória, através de Costinha (49’), que teve nos pés o 2-0 mas não conseguiu cumprir o objectivo.
O Sporting começou a chegar mais perto da baliza de Trigueira quando Coates criou uma boa oportunidade mas rematou por cima da barra.
Bruno Fernandes – até aí algo apagado – marcou (59’) um livre frontal mas a bola subiu acima da barra, notando-se a melhoria introduzida pelos dois avançados, o que foi reforçado com a entrada de Doumbia (63’), para o tudo ou nada em relação à conquista da taça.
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O Sporting (74’) criou três oportunidades de golo no espaço de dois minutos, todas na pequena área do Setúbal, primeiro através de uma cabeçada de Dost que Trigueira defendeu à queima roupa, na primeira recarda foi Coentrão a cabecear para nova defesa de recurso e na segunda recarga foi João Teixeira que defendeu outra cabeçada de Dost mas fê-lo com o braço.
Rui Costa (árbitro do Porto que dirigiu o jogo e com nota positiva) foi alertado pelo VAR sobre se foi João Teixeira ou o guardião Trigueira que defenderam a bola em cima da linha de baliza, sendo confirmado que foi o defesa, pelo que deu lugar à grande penalidade.
Bas Dost (80’) foi chamado para cobrar a falta e fê-lo de uma forma fria mas muito objectiva, empatando a partida.
Neste segundo tempo, o Sporting dominou em grande parte e o Setúbal deu sinais de alguma fadiga, o que os leões aproveitaram para criar mais perigo, ainda assim sem chegar ao golo, que apenas aparecer da grande penalidade.
Dois minutos depois Bruno Fernandes rematou de fora da grande área e obrigou Trigueira a mais uma grande defesa, chegou-se aos 90 minutos e o árbitro determinou mais cinco minutos no tempo complementar, onde Bruno Fernandes (90+2’), praticamente sozinho, atirou para o outro lado da baliza sem atingir a baliza.
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Final do jogo e lugar à marcação das grandes cinco grande penalidades para cada equipa, onde o Vitória (por Podstawski) falhou uma e o Sporting não falhou nenhuma, vencendo por 5-4.
Gonçalo Paciência fez o 1-0; Bas Dost empatou; Patrick fez o 2-1 e Bruno Fernandes empatou; Patrick mandou a bola para a trave e Mathieu fez o 3-2; Edinho reduziu diferença mas Coates recolocou o Sporting na frente, chegando-se à última com Arnold a empatar a quatro mas, logo de seguida, foi William a colocar o Sporting nos 5-4 e vencer o jogo e levar para casa a Taça pela vez na história, tendo sido considerado o “#campeão de inverno”.
O Troféu ficou bem entregue.
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Regresso, esta quarta-feira, à Liga Principal e para receber o Guimarães (21 horas), aliás tal e qual o Moreirense-Porto (também à mesma hora), uma medida que se aplaude porquanto um exemplo de ética e de verdade desportiva, porquanto Porto e Sporting lutam para serem campeões, enquanto o Benfica joga segunda-feira no Restelo.
