Terça-feira 23 de Novembro de 0167

Rock’on’Roll EDP Maratona de Lisboa e Meia Maratona Santander Totta RTP

RockonRoll EDP Maratona de Lisboa 2017  A pouco menos de 48 horas, a zona ribeirinha entre Cascais e Lisboa está a aprontar-se para receber alguns dos melhores atletas mundiais, quer na Maratona quer na Meia Maratona de Lisboa, que domingo vão dar outra animação, cor e alegria à Praça do Comércio (Terreiro do Paço) em Lisboa, onde terá lugar a chegada das duas mais importantes provas que se efectuam em Portugal.

Novos recordes foram batidos, como o maior número (9.000) estrangeiros presentes, bem como na prova da maratona, onde os inscritos chegaram aos 6.400 participantes, enquanto na meia maratona e na mini se registou a inscrição de cerca de 20.000.

A meia e a mini maratona partem (10h30) em cima da Ponte Vasco da Gama, um pouco mais longe do que tem sido habitual, com a meia maratona a ter um percurso diferente porquanto rumará até à praça do Comércio enquanto a mini terá chegada junto ao Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações.

Cinco minutos antes (10h25) partirão os atletas da prova de cadeiras de rodas.

Entre a Maratona e a Meia Maratona, a tónica principal vai para a primeira, que continua na fase de lançamento mundial – porque Maratona-Helder-13-10-17tem ainda pouco tempo de vida – desta vez com uma nova roupagem, dado que terá a partida no centro de Cascais, seguindo depois para a estrada do Guincho, retornando à Vila, fazendo a estrada Marginal através de Oeiras, para entrar em Lisboa pelo lado de Belém, a caminho da meta.

O principal objectivo dos participantes internacionais na maratona (início pelas 8 horas da manhã) é bater o recorde do percurso (2.08.21 pelo queniano Samuel Ndungu em 2014), pelo que a organização conta o etíope Seboka Dibaba Tola para atingir esse fim, face ao recorde pessoal de 2.06.17 que alcançou este ano em Ottawa (Canadá).

Mas não está só. O compatriota Abrha Milaw Asefa (2.07.46) e os quenianos Edwin Kipngetich Koech (2.07.13) e Jacob Chesbari (2.07.46) estarão sempre por perto ao longo dos 42.197 metros, o que seria um bom despique para um final espectacular. Tudo pode acontecer.

No lado feminino, a queniana Sarah Chepchirchir – recordista da prova com 2.24.13 em 2016 – chegou a Lisboa com a firme determinação de melhorar esse registo, pelo que é a principal candidata, até porque as adversárias previstas não parecem “meter medo” algum, já que a que está mais perto (a etíope Sichala Kumeshi) apresenta-se com o registo de 2.28.42, surgindo na terceira posição a portuguesa Doroteia Peixoto (2.32.00), que é o seu melhor registo pessoal.

Na meia maratona (masculina), o objectivo de bater o recorde da prova (1.00.19) alcançado pelo queniano Wilson Kirop em 2013 é o que está em jogo, surgindo no horizonte o que já fez menos de uma hora (o etíope Imane Merga, com 59.06), estando bem perto dois atletas da Eritreia (de origem queniana) como são os casos de Goitom Kifle (1.00.20) e Yohanes Ghebregergis (1.00.21).

Juntam-se ainda Deme Tadu Abate (Etiópia) e Daniel Rotich (Uganda), com registos abaixo da 1.01.00 (1.10.46 e 1.10.59) respectivamente, num leque de concorrentes que chega às duas dezenas, salientando-se, entre os portugueses, Rui Silva (Benfica) que regressa à estrada por ventura para tentar mínimos para o europeu deste ano e, quem sabe, chegar aos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020, atleta que tem como registo pessoal 1.02.40 na distância.

Samuel Barata (também do Benfica), o melhor português na meia realizada em Março passado, também manterá luta acesa para conseguir o mesmo desiderato, a que se junta Hermano Ferreira (1.01.24).Maratona-Atletas-13-10-17

No feminino, a principal favorita para a 18ª edição é campeã mundial da maratona – Rose Chelimo (Barhain) – que detém o melhor registo de 1.08.08, quando venceu a meia de Lisboa (Março de 2015).

No entanto, a queniana Rith Chepngetich apresenta-se em Lisboa com o registo de 1.06.19, o que pode alterar as previsões, bem como as etíopes Genet Yalew (1.06.26) e Birhane Dibaba (1.07.47) ou a queniana Sharon Jemutai Cherop (1.07.08), que podem aspirar ao pódio.

No lado português, a presença mais saliente é a campeã europeia da meia maratona, Sara Moreira (Sporting), com o registo de 1.09.18, com Vera Fernandes, Vera Nunes e Mónica Silva (todas do Benfica) bem acima a 1.13.00.

Na “Wheelchair Racing” (Cadeira de Rodas), a primazia vai para o espanhol Jordi Madeira (T54), enquanto nos portugueses Hélder Mestre – que obteve o recorde mundial em Março deste ano, em Lisboa (1.08.21), no que respeita à classe T51 e que, justamente, foi homenageado na apresentação do evento, esta sexta-feira.

Juntando à actividade desportiva uma mão cheia de conjuntos musicais espalhados por todo o percurso, por certo que o espectáculo está garantido para a bela capital deste país à beira mar plantado e repleto de sol e alegria.

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