Com um golo supersónico (2’) e outro super-rápido (13’), o Sporting, num golpe de asa, mostrou porque é que lidera o campeonato em Portugal e que tem equipa para fazer muito mais do que se esperaria, pese embora o final do jogo fosse penoso para os comandados de Jorge Jesus, que quase se iam “afundando” nos mares de Creta.
Na marcação de um livre por Acuña, Doumbia meteu a cabeça e fez o 1-0 porventura mais rápido dos da história dos leões. Ficou logo justificada a opção em vez de Bas Dost.
Gelson Martins, partindo do seu meio campo, foi atrás da bola quando a defesa como que ficou parada na linha de meio campo. Galgou os 50 metros até chegar à baliza e marcou para onde quis.
Para completar a primeira parte no auge – é que, além de três golos, os jogadores leoninos mandaram a bola à barra (duas vezes) e outra à trave, pelo que o score podia ter sido maior – o Sporting chegou ao 3-0, com um golo de Bruno Fernandes, que parece fadado para marcar em todos os jogos.
No segundo tempo, ainda sob o domínio do Sporting, alguém (ou muitos) se esqueceu de que os golos sofridos podem ter influência no apuramento para a fase seguinte e o nível de actuação foi baixando ao ponto de os leões sofrerem dois golos.
Pardo, que já jogou em Portugal, esteve sempre bem “acordado” e, em dois minutos (89 e 90’), obteve os tentos do Olympiacos, dando uma nova vida “olímpica” aos seus Deuses de outrora.
Mas os três pontos conseguidos servem para muito: vitória que corresponde a três pontos e será importante em caso de desempate, e mais uns milhares de euros, o que é bom para os cofres de Alvalade.