Rock´n´roll Meia Maratona Santander Totta RTP
Rose Chelimo (Barhain) – campeã olímpica da maratona no Rio de Janeiro – é a estrela que se espera chegue em primeiro lugar na Rock´n´roll Meia Maratona Santander Totta (15 de Outubro próximo), na estreia de uma nova fase final do percurso, isto é, subindo ao Marquês de Pombal e descer até ao Terreiro do Paço, espaço mais emblemático da capital portuguesa, onde estará a linha de chegada.
Rose é, para já, uma dos dezasseis mil participantes inscritos até esta altura, faltando apenas mil para chegar ao limite de 17.000, pelo que é importante que possam avançar rapidamente para os balcões ou para o site do Santander Totta para aproveitarem os últimos dorsais disponíveis.
Para além desta novidade, outra relaciona-se com a partida que, mantendo-se na Ponte Vasco da Gama, tornou-se mais afastada, isto é, em vez de apenas seis quilómetros até ao final da descida passará a ter 8 km, permitindo também um menor “engarrafamento”, especialmente no que respeita à Mini Maratona EDP, que terminará no local habitual
Uma terceira novidade, advém do facto de a Meia Maratona seguir até ao Terreiro do Paço, subir a Rua Augusta e caminho ao até Marquês de Pombal, onde se fará o regresso ao Terreiro do Paço, na principal sala se visitas de Lisboa, onde também chegarão os atletas da Maratona, que sairão de Cascais.
Quanto aos atletas de élite feminina, Sara Moreira (1.09.18 como recorde pessoal desde 2015), campeã europeia da distância, é a única portuguesa de top, que será confrontada com mais uma dezena de africanas, em especial, com tempos da mesma ordem.
Neste grupo, estão quatro quenianas (Ruth Chepngetich, 1.06.19; Sharon Jemutai Cherop, 1.07.08; Visiline Jepkesho, 1.08.12; Purity Cjerotic Rionoripo, 1.08.29), três etíopes (Genet Yallew, 1.06.26; Birhane Dibaba, 1.07.47 e Damte Hirut Tibebeu, 1.13.24).
Do Barhain estará ainda Eunice Chebichi Chumba, 1.08.04 e quanto a portuguesas de referir a jovem Joana Costa (34.24 nos 10 km).
No lado masculino, a surpresa principal é o regresso do campeão mundial de pista coberta (1.500 metros), Rui Silva (40 anos e 1.02.40 em 2012), que tem andado com cum “calvário” de lesões às costas desde há dois anos, e que irá tentar obter um bom resultado. Samuel Barata é um jovem à procura de se fixar no alto rendimento (1.03.52 este ano com o recorde pessoal) e Hermano Ferreira (35 anos e 1.01.24 em 2010).
A “frota” africana é das “pesadas” – como sempre – sendo liderada pelo queniano Alex Oloitiptip Korio (59.28), seguido dos etíopes Lelisa Desisa (59.30), Imane Merga (59.56), Deme Tadu Abate (1.00.46); dos eritreus Goitom Kifle (1.00.20) e Yohannes Ghebregergis (1.00.20); do sul-africano Stephen Mokoka (1.00.46) e do ugandês Daniel Rotich (1.00.59). Saliente-se ainda, em estreia, outro ugandês (Victor Klipangat, sem registo na distância).
Como sempre, elevado nível para esta que é uma prova importantes no circuito mundial, quanto mais não seja pela beleza que encerra ao longo de todo o percurso, este ano mais ainda por passar pelo centro da cidade e “desaguando” onde Vasco da Gama e seus seguidores iniciaram a saga dos descobrimentos portugueses, pioneiros da navegação por mares nunca navegados.