Mais de cinco mil participantes, provenientes de oito dezenas de países, já se encontram inscritos para a quinta edição da Rock’n’Roll EDP Maratona de Lisboa, marcada para 15 de Outubro próximo (8 horas), desta vez com um percurso renovado.
As obras que estão a realizar-se na zona do Poço do Bispo (empreendimento urbanístico) que tem obrigado o trânsito a estar condicionado naquela zona, no tradicional percurso da prova, é uma das justificações, se bem que, segundo Carlos Móia, presidente do Maratona, “vai levar a que a chegada seja feita na Praça do Comércio, com os atletas a passarem pelas Rua do Ouro e Rua Augusta (passando pelo respectivo Arco), o que torna um final mais emblemático na Sala de Visitas de Lisboa e da capital de Portugal”.
Por outro lado, salientou ainda Móia, “Cascais também vai beneficiar porque o percurso foi estendido até ao Guincho, onde se fará o retorno de regresso a Cascais e até Lisboa, prolongando a beleza da competição, que se assume como a prova mais emblemática em todo o mundo por ser feita totalmente à beira mar durante 42 quilómetros”.
Móia referiu quinda que “a Maratona de Lisboa entrou para a lista das 19 maratonas do mundo, atributo dado pelo American Express, enquanto a Forbes a colocou no top 12 das maratonas da Europa que devem ser “visitadas”, para além do jornal canadiano Huffpost ter divulgado que Lisboa é uma das seis melhores cidades para conciliar visita e corrida”.
Com esta panóplia de promoção, é provável que para 2018 o número de participantes aumente exponencialmente”.
Com este novo percurso, parecem reunidas condições para que o recorde das 2.08.21 (pelo queniano Samuel Ndungu em 2014) possa ser melhorado, para o que se conta, desde já, com atletas como os quenianos Alfred Kering (2.07.11), Samuel Kiplimo (2.06.53), Edwin Kopech (2.07.13) e Jacob Cheshari (2.07-46); os etíopes Yacob Jarso (2.06.17) e Abrha Asefa (2.07.46); e o eritreu Yared Asmerson (2.07.27).
Quanto a portugueses, para apenas se sabe da presença do olímpico Ricardo Ribas.
No lado feminino, destaque para as etíopes Koren Jelila Yal (2.22.43), Sichala Dalasa (2.26,27), Sichala Kumeshi (2.28.42), Gutemi Irmana (2.23.52) e Shanko Genemo (2.24.31) e das quenianas Brigid Kosgei (2.27.45), Esther Ndiema (2.28.37) e Rose Chepchumba (2.29.09), grupo que estará apto a tentar bater o recorde da prova (2.24.13) alcançado pela queniana Sarah Chepchirchir em 2016.
Do lado português conhece-se apenas Doroteia Peixoto (2.32.00 como recorde pessoal).
Transmitida pela RTP para todo o país e pelos canais RTP Internacional e África, as imagens em directo chegarão aos 200 milhões da comunidade de língua portuguesa e outros milhares espalhados por todo o mundo.
Em ano de eleições autárquicas, Carlos Móia teve oportunidade de distinguir o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Jorge Máximo, o único das três Câmaras por onde passa o percurso que já sabe que não continuará na edilidade alfacinha, pelo apoio que prestou ao longo do mandato que ora termina.
Para Paulo Vistas, actual Presidente da Câmara de Oeiras, e para o representante da Câmara de Cascais, dado que o actual presidente, Carlos Carreiras, também se vai recandidatar – como Paulo Vistas – Móia agradeceu uma vez mais a cooperação que existe para que esta prova seja a melhor do mundo no que à beira mar é realizada.
