Ao perder com a República Checa (3-1), Portugal classificou-se no oitavo lugar na competição de Voleibol, no último dia, esta terça-feira, de actividades para a representação nacional presente nas Universíadas de Taipé, que quarta-feira chegam ao fim.
O jogo durou cerca de duas horas, tendo a equipa nacional começado por vencer por 25-22, perdendo os três sets seguintes (21-25, 21-25 e 22-25).
O novo campeão é o Irão, que venceu a Rússia (3-2), enquanto a medalha de bronze foi conquistada pelo Japão, que ganhou (3-1) à Lituânia.
Inédito, ou talvez não no contexto de países, a Lituânia sagrou-se campeã no Basquetebol, ao derrotar, na final, os Estados Unidos da América por 85-74, enquanto no Futebol os japoneses chamaram a sim um (quiçá inédito) triunfo (1-0), mais a mais diante de uma França muito mais consagrada.
Num resumo final, no que se refere a Portugal, sem dúvida que foi uma das melhores – senão a melhor – representações de sempre porquanto igualou as cinco medalhas (duas de ouro, uma de prata e duas de bronze) alcançadas há oito anos.
Recorda-se que os medalhados em 2009 foram Sara Moreira (ouro nos 5.000 e 3.000 m) e Nélson Évora (triplo), com o ouro, tendo as medalhas de bronze sido conseguidas por Sónia Tavares (100 m) e Ana Cachola (judo).
Este ano, o ouro foi conquistado por Diogo Ferreira (salto com vara) e Francisco Belo (peso), a prata por e Rui Bragança (Taekwondo), enquanto Marta Onofre (salto com vara) e Nuno Borges (ténis) alcançaram o bronze.
No entanto, este ano, o leque de “diplomados” pode ter sido maior por força dos 5ºs lugares de Cátia Azevedo (400 m), Samuel Barata (10.000 m), Mara Ribeiro (20 km marcha), Francisco Belo (disco) e Júlio Ferreira (Taekwondo), o 6º de Filipa Martins (ginástica artística); o 7º de Mariana Esteves (judo); o 8º da selecção de Voleibol, aliás este último também um feito inédito a nível desta modalidade.
Sem direito a diploma fica o 9º lugar da equipa nacional de Basquetebol e o 11º de Ana Catarina Monteiro (200 mariposa), mas que também merecem o devido destaque.
Neste final de época, o atletismo, no seu global, voltou a ser a modalidade mais medalhada, desde a pista coberta à pista ao ar livre, sobrelevando-se o título mundial (com recorde mundial também) alcançado pela marchadora Inês Henriques.
Em termos de medalheiro geral, Portugal fixou-se no 29º lugar, com as duas medalhas de ouro e três de bronze, muito à frente de países como a nossa vizinha Espanha (51º lugar com uma medalha de prata), a Holanda, Finlândia, Suíça, Cuba, Áustria, Irlanda, Grã-Bretanha, Suécia e África do Sul, entre outras.
No top’5, o Japão segue na liderança com 101 medalhas (37 de ouro, 27 de prata e 37 de bronze), seguindo-se a Coreia do Sul, com 82 (30-22-30), Taipé, com 90 (26-34-30), ultrapassando a Rússia nesta recta final, russos que somam 93 (25-30-38) – o ouro tem prevalência – com os Estados Unidos a fechar com um total de 51 (16-19-16), entre 66 países que chegaram ao pódio.
Uma óptima presença desportiva de Portugal neste final de 2017.
