Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

Pimenta com prata a saber a ouro

fernando pimenta 2017 prata

DR / FP

Bem se pode dizer que Fernando Pimenta “beijou” o ouro, ainda que amargo, no K1 1000, depois de uma prova onde esteve sempre na linha da frente, tendo-se apresentado nos últimos metros à frente e com alguma vantagem sobre o vencedor.

Mas alguém não quis “estar” com Pimenta – nem ele próprio teve oportunidade de recorrer a uma visão periférica – para além do alemão Tom Liebscher, que venceu com 3.27,754, tendo Pimenta ficado a 239 milésimos do vencedor.

Na outra final A, Teresa Portela não teve “braços” para ir além do 7º lugar, ainda assim muito bom, no K1 500, com o tempo de 1.52,254, algo longe da vencedora, a bielorrussa Volha Khudzenka, cronometrada com 1,48,421.

Nas finais B, Márcia Faria/Beatriz Barros, no C2 500, foram sétimas com 2.20,413, enquanto Joana Vasconcelos/Francisca Laia obtiveram o 5º lugar (1.45,762).

Pior, porque algo não terá corrido pelo melhor, foi o 8º lugar do K2 1.000, com Emanuel Silva e João Ribeiro a ficarem num honroso 8º lugar, com 3.19,132.

Nas meias-finais deste sábado, apenas Teresa Portela logrou atingir mais um objectivo, que foi apurar-se para a final A do K1 200 metros com o tempo de 40,653.

A dupla do C2 1000 (Hélder Silva e Nuno Silva) ficaram no nono lugar, com 3.55,648 e outra tristeza aconteceu no K4 500 (Emanuel Silva, João Ribeiro, David Fernandes e David Varela) terem ficado apenas a 452 centésimos do 3º lugar e do respectivo apuramento para a final A, como mereciam (tempo de 1.21,435 contra os 1.21,383 do 3º lugar).

O K4 500 feminino (Joana Vasconcelos, Francisca Laia, Teresa Portela e Márcia Aldeia) “sofreu” do mesmo mal, tendo sido 4ª com 1.35,939, mas mais longe do crono da terceira equipa.

O que quer dizer que para este domingo apenas Teresa Portela vai pagaiar na priva para as medalhas, enquanto os restantes irão estar nas finais B, como são os casos dos K4 500 (masculino e feminino).

Recorde-se que Portugal ganhou seis medalhas nos mundiais, que começou por José Garcia, em 1989 (cuja presença foi assegurada à última hora com o apoio de uma instituição privada), com o bronze no K1 10.000.

Dez anos depois (2009), foi o K4 200 (H. Rodrigues/T. Portela/J. Sousa/B. Gomes) a arrecadar outro bronze, seguindo-se (2010) o K2 500 (Fernando Pimenta/João Ribeiro) com a prata; o K4 1000 (2014) com Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro e David Fernandes, a repetirem a prata.

Em 2015 foi Fernando Pimenta a voltar a ficar “bronzeado” no K1 1000, chegando-se a estes campeonatos com mais uma prata. Formidável.

 

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