O atletismo continua a ser a modalidade em que Portugal mede meças com toda a gente e a todos os níveis, conquistando medalhas atrás de medalhas.
Neste oitavo dia das Universíadas’2017, em Taipé, coube a Marta Onofre alcançar a medalha de bronze no salto com vara, ao transpor a fasquia colocada a 4,40, depois do ouro de Francisco Belo (peso) e Rui Bragança (taekwondo).
A estudante-atleta portuguesa cedeu apenas para a alemã Annika Rolof (prata) e para a búlgara Iryna Zuk, que ficou com o ouro.
Marta esteve na Universíada de 2015 onde obteve o 8º lugar, melhorando agora significativamente a sua marca. A atleta olímpica (24º lugar no Rio de Janeiro em 2016), foi também finalista nos Campeonatos do Mundo de Pista Coberta.
Para além disso, Mara Ribeiro conseguiu um excelente 5º lugar nos 20kms marcha, sendo assim o quarto 5º lugar da delegação nacional nestas Universíadas, aliás como tínhamos salientado na notícia aqui publicada na madrugada desde sábado.
Depois da medalha de ouro conquistada no peso, Francisco Belo apurou-se para a final do disco com o melhor ensaio (o terceiro e último na qualificação) a 57,73.
No ténis, Inês Mesquita e Nuno Borges cederam nos pares mistos por 6/4 e 6/1 frente à dupla russa constituída por Anastasia Pivovarova e Richard Muzaev.
No Taekwondo, a equipa nacional cedeu frente ao Cazaquistão na ronda inaugural do quadro fimal por 9-15.
No golfe, João Girão caiu para o 27º lugar, com três pancadas acima do par.
No Basquetebol, a Selecção Nacional feminina voltou a vencer, desta vez frente à Lituânia (59-54), garantindo assim um lugar no top10, disputando-se amanhã o jogo do 9º/10º lugar, onde o adversário será a Hungria.
No nono dia, este domingo, entram em prova, Bernardo Atilano e Rui Mendes (badminton), Samuel Barata (final de 5.000 metros) e Diogo Ferreira (final do salto com vara), Nuno Borges (ténis), João Girão (golfe).
A Selecção Nacional de Voleibol vai lutar por um lugar na meia-final, frente ao Japão, tendo o técnico nacional, Hugo Silva, considerado que “agora estão as oito melhores selecções universitárias e são só as maiores potências do mundo do voleibol” e que o objectivo passa por “querer dignificar o nosso pais e elevar ao mais alto nível o voleibol português e em particular o voleibol universitário”.
Com três medalhas conquistadas – juntando ainda os quatro quintos lugares conseguidos – Portugal aproxima-se do maior número de medalhas alcançadas neste evento, tendo como expoente máximo as cinco (três de ouro – Sara Moreira, 2, e Nélson Évora; e duas de bronze, Sónia Tavares e Ana Cachola) arrecadadas em 2009, das 32 que são o portefólio das ganhas pelas comitivas que passaram por este evento.
No medalheiro, a Coreia do Sul mantém a liderança, somando 67 medalhas (26 de ouro, 17 de prata e 22 de bronze), seguindo-se o Japão, com 64 (25-17-22), Taipé, com 53 (17-22-14), Rússia, com 67 (15-21-31), Estados Unidos, com 38 (12-14-12) e Coreia do Norte, com 16 (10-4-2).
Portugal encontra-se no 33º lugar, com três medalhas (uma de ouro, outra de prata e outra ainda de bronze), com 61 países a terem recebido esta distinção.