Francisco Belo foi o atleta português que mais se destacou no sexto dia da Universíada Taipé’2017, que se está a disputar no Taipé Chinês, ao conquistar a medalha de ouro no lançamento do peso.
Belo, depois de conseguir o apuramento directo para a final ao enviar o engenho a 19,75, iniciou a final com um ensaio a 19,24 “pulando” para a liderança ao terceiro lançamento, a 20,86, um novo recorde pessoal, que conseguiu manter até final (lançou ainda 20,64) e colocar Portugal uma vez mais no primeiro lugar do pódio da mais importante competição internacional ao nível do desporto universitário.
Com este registo, Belo superou-se a si próprio, o que não conseguiu no mundial que teve lugar na primeira quinzena deste mês, onde nem sequer se qualificou para a final (19,47, 29º entre 32 participantes), o que pode dizer um “erro” de planeamento, atendendo a que o estar em forma deveria ter sido no mundial de Londres. Coisas …
Belo é o actual recordista nacional do disco, tendo está presente na Universíada de 2015 (Gwangju), onde ficou em 12º no peso e 13º no disco.
No mundial de Londres não foi além de modestos 19,47, como se referiu, enquanto no europeu de pista coberta foi 15º.
Para não ficar atrás, Rui Bragança (Taekwondo) conseguiu chegar à 
medalha (prata) renovando a medalha conquistada na Universíada de Gwangju em 2015, no que foi o segundo momento de grandeza para o desporto nacional a este nível.
Para chegar à luta pelas medalhas, Rui Bragança começou por derrotar o jordano, Malek Ahmad (19-9), seguido do indonésio Adam Ferdyansyah (11-6). No combate de acesso às meias-finais, Rui Bragança venceu o atleta da casa, Cheng-Ching Huang, por 11-8.
Na meia-final, bateu o russo Gulzhigit Kochkorbaev, Rui Bragança defrontou na final Hadi Tiranvalipour (Índia), que cedeu por 7-5.
Rui Bragança é um dos atletas olímpicos que integram a delegação nacional e foi 9º classificado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e medalha de prata na Universíada de Gwangju em 2015. Ocupou já o nº1 do ranking mundial de Taekwondo e é actualmente Campeão Europeu Universitário.
Rui está a concluir medicina e a sua participação na Universíada marca a despedida do desporto universitário, onde foi um dos atletas mais medalhados dos últimos anos.
Voltando ao atletismo, Cátia Azevedo e Diogo Antunes também estiveram em evidência neste sexto dia porquanto passaram às fases seguintes (meias-finais) dos 400 metros e 100 metros, respectivamente.
Cátia foi a melhor entre as 32 participantes, com 52,27, tendo Diogo 16º (entre 83) na primeira ronda do hectómetro, com 10,51, que resultou no apuramento para a segunda fase, onde melhorou para 10,48 e, com isso, marcou lugar na meia-final, esta quinta-feira.
Por seu lado, Paulo Conceição, com 2,10 no salto em altura, ficou muito longe do que podia fazer e foi eliminado na fase de qualificação.
O mesmo sucedeu com Hugo Rocha que, nos 1.500 metros, fez 3.55,49, que correspondeu ao 33º lugar entre os 42 participantes.
No Basquetebol, a equipa feminina venceu a Coreia do Sul por 59-50, tendo obtido o terceiro lugar no seu grupo, por aí se quedando dado que só as duas primeiras seguiram para os quartos-de-final.
No Judo, Catarina Costa (- 48 kg) começou muito bem ao vencer a alemã Mira Ulrich por Shido, o que repetiu na fase seguinte, afastando a argelina Imene Rezzoug por wazari, enquanto nos quartos-de-final perdeu para a indiana Aswathy Publiyellumpurath por wazari e por aí ficou.
Na Natação, Ana Catarina Monteiro alinhou nos 100 metros mariposa e obteve o 17º lugar (o primeiro das não apuradas) com 1.01,15, apenas a dez centésimos do apuramento para as meias-finais.
No quadro de medalhas, a Coreia do Sul continua a mandar, somando agora 45 medalhas conquistadas (17 de ouro, 11 de prata e 17 de bronze), à frente do Japão, com 43 (15-11-17); Taipé, com 31 (12-13-6); Rússia, com 39 (8-11-20) e Coreia do Norte, com 13 (7-4-2).
