A única presença portuguesa nesta sexta-feira, no mundial de Londres, foi a lançadora Irina Rodrigues, que voltou a não confirmar os resultados que tinha feito em Portugal, não indo além de um 21º lugar (entre 29) com um ensaio a 56,98, bem longe dos 62,63 que fizera já depois de terminado o prazo de obtenção dos mínimos, tendo participado a convite da IAAF.
Nas três finais realizadas, realce para os 3.000 metros obstáculos femininos, onde duas norte-americanas foram tirar o pão da boca das africanas, que tinha dominado esta distância até aqui.
Emma Coburn correu tanto que bateu o recorde dos campeonatos (um dos poucos registados) ao vencer com o tempo de 9.02,58, à frente da sua compatriota Courtney Freriches (9.03.77, um recorde pessoal desta atleta), surgindo a primeira queniana a ganhar o bronze, para o caso Hyrin Jepkemei (9.04,03).
Depois de uma certa hibernação, a prova volta a estar nos planos de muitas atletas.
Na final dos 200 metros, a holandesa Dafne Schippers desforrou-se da derrota no hectómetro e venceu com 22,05, o melhor registo do ano, à frente de Marie-Josée Ta Lou, com 22,03, recorde nacional da Costa do Marfim. Bronze para aa atleta das Bahamas, Shounae Miller-Vibo, com 22,15.
No martelo, ouro para o polaco Pawel Fajdek, Polónia, com 79,81, à frente de Valeriy Pronkin, “atleta limpo de drogas”, com 78,16 e de Wojaciech Nowicki (Polónia), 78,03.
No comprimento, a norte-americana Brittney Reese conquistou o ouro com um salto de 7,02, seguida da “atleta limpa” Darya Klishina, com 7,00 e de Tianna Bartoletta (EUA), com 6,97.
Nas medalhas, os Estados Unidos dobram (23-8) as conquistadas pelo segundo Quénia (6 de ouro, sete de prata e seis de bronze), à frente do Quénia, apenas com 7 (3-1-3) e da África do Sul, com 5 (2-1-2), seguindo-se a Chima e a Polónia, com 4 (1-2-1).
Portugal integra o grupo dos 29 países que alcançaram uma medalha de bronze.
Na pontuação por países, os Estados Unidos somam 166 pontos, contra apenas 76 do Quénia e 62 da Jamaica, estando a seguir a Polónia (51) e a China (49).