Esta terça-feira foi mais um dia para esquecer para a comitiva lusa presente no mundial de Londres, onde apenas Lorène Bazolo esteve em actividade, sendo 39ª (entre 46) nas meias-finais dos 200 metros.
Com numa boa partida e os primeiros cem metros a bom nível, a verdade é que “estoirou” à entrada da recta final e não foi além de uns sofríveis 23,85, bem longo dos 23,08 que tinha conseguido anteriormente.
Na mesma distância e também nas meias-finais, David Lima terá, esta quarta-feira, mais uma oportunidade de poder “explodir” para o apuramento para a final, o que não será nada fácil, devendo correr para um resultado na ordem do seu recorde pessoal de 20,30.
Mas como o ânimo junto da comitiva deve andar pelas ruas da amargura, torna-se ainda mais improvável tal desiderato. Espera-se que se supere, porque é para isso que se obtém os mínimos e não para carimbar apenas o passaporte para mais um registo de viagem.
No entanto, a maior parte dos resultados obtidos também tem estado muito abaixo do nível desejado, porquanto não existem recordes do mundo, continentais – apenas nacionais e alguns pessoais, o que é muito pouco para o que se deseja num mundial.
Dois registos mais significativos: o triunfo do sul-africano Wayde Van Niekerk nos 400 metros, com 43,98 e a medalha de bronze alcançada pelo francês Renaud Lavillenie no salto com vara (5,89) com o melhor na época, que não foi grande coisa para o recordista mundial.
No quadro de medalhas, os Estados Unidos mantém-se no comando, com um total de onze, sendo três de ouro, cinco de prata e três de bronze, seguindo-se o Quénia, com 7 (3-1-3), África do Sul, com 4 (2-0-2), Polónia, com 4 (1-2-1) e Etiópia, com 3 (1-2-0), num total de 26 países medalhados.
Na classificação por pontos (oito primeiros classificados em cada prova), os Estados Unidos também seguem na dianteira, somando 96 pontos, à frente do Quénia (76), Polónia (51), Etiópia (39) e Jamaica (38), em 44 países pontuados.
Registe-se que Brasil e Espanha se encontram na 40ª posição e que Áustria e Itália estão na 40ª, o que é muito pouco para a grandeza e qualidade atlética destes países. Portugal não tem qualquer medalha nem pontos.