Quinta-feira 25 de Novembro de 1418

Casa Cheia em Alvalade na apresentação 2017_2018

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© 2017 JCMYRO

Com uma primeira parte já a “cheirar” a sério, com o Sporting e o Mónaco a prestarem um “bom serviço” aos 40.488 espectadores que estiveram no Alvalade XXI e em que os leões aproveitaram (em dez minutos) para chegarem aos 2-0 que podiam garantir o triunfo (como aconteceu), bem se pode dizer que tudo correu bem para os donos da casa.

E melhor ainda porque o estádio do Sporting atingiu, por larga margem, os dez milhões de espectadores desde que foi inaugurado, em 6 de Agosto de 2003, quando a formação verde e branca venceu o Manchester United por 3-1.

No último jogo da época passada (Sporting-Chaves), o Sporting ficou a 269 espectadores dos dez milhões, pelo que o registo do jogo frente ao Mónaco suplantou facilmente a pequena diferença existente, entrando-se na contagem decrescente para os onze milhões, que serão ultrapassados, provavelmente, só na época 2018/2019.

Mas em relação à partida com os monegascos, os leões começaram rápidos a tricar a bola com Gelson a ser o motor de arranque, razoavelmente acompanhado de Acuña e Fábio Coentrão – que até podia ter dado golo – mas acabou por ser o Mónaco, por Mbappe a colocar Patrício à prova quando (17’) conseguiu esgueirar-se pela esquerda do seu ataque e chegar bem parte da baliza do guardião sportinguista, que deu o corpo à bola e esta foi para canto. Só que esta “arrancada” foi procedida de fora de jogo que o assistente do lado dos bancos de suplentes (Rui Licínio) não assinalou porque muito atrasado (falta de pernas…) em relação à velocidade da jogada e da deslocação do francês.

Marcado o pontapé de canto, a bola foi rechaçada da grande área para junto de Ronny Lopes, que rematou forte e directo à baliza ante a passividade da defesa leonina, com a bola a entrar como uma seta.

Foi nessa altura que Soares Dias foi alertado pelo vidioárbitro de que, na jogada que gerou no canto, tinha havido uma incorrecção, que foi o fora de jogo não assinalado.

Aproveitando esta “desvantagem”, o Mónaco voltou a estar mais à frente e esteve prestes a marcar se não fosse uma excelente intervenção de Mathieu a desviar para canto.

O Sporting voltou à mó de cima, com garra, mas foi Falcão que esteve perto de marcar, quando se isolou (27’) mas chutou para as nuvens.

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© 2017 JCMYRO

Cinco minutos depois, o Sporting abriu o activo: Bruno Fernandes esticou-se todo e escorregou pela relva para chegar a uma bola que parecia perdida (pela linha de cabeceira), depois de um enlace Gelson-Podence, com este a centrar rasteiro até ao poste contrário da baliza de Subasic, que nada pode fazer para evitar o remate de Bruno Fernandes para o fundo da baliza.

O Mónaco “tremeu” um pouco, pareceu algo apático, o que foi aproveitado pelo Sporting para aumentar a vantagem. Canto da esquerda do ataque leonino, marcado por Acuña directamente para a cabeça de Bas Dost, que fez o 2-0 (43’) e deu início à contagem para um sério candidato à bola de ouro.

No segundo tempo houve mudanças logo a abrir: o Sporting mudou de equipamentos e o árbitro inicial foi substituído pelo 4º árbitro, esta por via de uma nova recomendação emanada da FIFA, a que os clubes tiveram que dizer “sim”, mas apenas para os jogos de preparação.

Terá sido por “graça”, por certo, que Artur Soares Dias, que passou a quarto árbitro na segunda parte, obrigou Jorge Jesus a não sair da sua área técnica (como o faz amiúde), colocando-se junto às linhas a fazer “barreira” para o técnico não ultrapassar os limites. Sol de pouca dura, por Soares Dias nunca mais lá foi e refugiou-se no seu “abrigo”. Foi pena.

Falcão voltou a incomodar (59’) quando, num pontapé de bicicleta, a bola foi à figura de Patrício, guardião que (65’) fez a defesa da noite ao voar até ao canto superior esquerdo da sua baliza para desviar para canto a bola rematada por Guido Carrillo, que foi um dos melhores do Mónaco.

Aos 55’ teve início o período de “substituições” (entraram Jonathan TrofeuCNID2017_LeornadoJardim_newSilva, William Carvalho e Doumbia), no que foi seguido por Leonardo Jardim – que recebeu o prémio CNID-Associação dos Jornalistas de Desporto relativo ao melhor treinador português no estrangeiro e referente à época anterior – que também fez entrar três novas “peças”: (Gil Dias, Guido Carrillo e Allan Saint Maximin).

Depois foi Jesus a voltar a estar dianteira (entraram aos 64’ Alan Ruiz, Bruno César e Iuri Medeiros) contrapondo Jardim com Jorge Moraes e Meite (74’) para se adiantar Jardim de novo (entrada de Syllia, Almany e Benaglio, 82’) finalizando Jesus a cinco minutos do fim com a entrada de Francisco Geraldes, Mattheus Oliveira e Tobias Figueiredo (84’) .

O marcador apenas funcionou para os visitantes, já que, a um minuto do final, Guido Carrillo marcou o ponto de honra para o Mónaco, depois de um erro cometido pelo defesa Piccini, que aproveitou o homem de Leonardo Jardim para rematar sem espinhas.

No Sporting, Rui Patrício, Coates, Coentrão, Podence, Mathieu, Bas Dost, Bruno Fernandes, Gelson e Battaglia apresentaram uma boa condição física e técnica.

Este jogo, recheado de caras novas, em especial no Sporting, foi a apresentação pública da equipa neste momento, podendo ser alterada a todo o tempo. Até porque no dia 29 o Sporting terá novo embate, dessa vez frente à não menos difícil equipa italiana do Fiorentina na disputa do Troféu Cinco Violinos.

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