As actividades relacionadas com o Desporto continuam a contribuir cada vez mais nos países da União Europeia, ainda que a velocidades diferentes, como seria de esperar dadas as especificidades de cada um.
Recorde-se que, o ano passado, foi elaborada, pelo Instituto Nacional de Estatística, a primeira Conta Satélite do Desporto em Portugal, que apontava para um registo de 1,4 do PIB nacional, percentagem que foi considerada de excelente em relação ao país pequeno que somos.
De acordo com a nota divulgada recentemente pelo Comité Olímpico de Portugal (COP), o desporto, na União Europeia-28, empregou 1,6 milhões de pessoas no período de 2011 a 2015.
O desporto, desde a sua consagração no direito primário da União Europeia (UE) com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, tem sido objecto de recolha regular de dados e indicadores estatísticos relativos à sua dimensão social e económica, tendo em vista prover as políticas desportivas europeias de uma base de informação robusta e credível.
Com efeito, desde 2011 a Comissão e os Estados Membros têm desenvolvido estas políticas com base em pacotes de programas plurianuais acordados no Conselho onde se estabelecem as prioridades estratégicas e o quadro de cooperação alargada, que enforma não só a agenda política mas também os domínios prioritários de financiamento europeu ao desporto, particularmente o Programa Erasmus+ – Desporto.
Para este propósito a harmonização de uma definição estatística de desporto (definição de Vilnius 2007) e metodologia de classificação, possibilitaram a criação de contas satélite e a comparabilidade dos dados, nomeadamente no âmbito do contributo para o crescimento económico e o emprego, conforme publicação da Comissão Europeia +.
Ainda segundo a nota divulgada pelo COP, de acordo com a última actualização do Eurostat o sector do desporto confirmou a tendência expansionista face a 2011 em 24 dos 28 Estados Membros (ver gráfico).
Realce para os indicadores de Portugal, segundo país dos 28 com maior taxa anual média de crescimento fixada em 14%, possibilitando ultrapassar em 2015 a média da UE-28 apesar de uma incidência reduzida de emprego feminino no sector.
A próxima actualização está prevista para Janeiro de 2018.