Encerrado há 14 anos devido às deficientes condições estruturais que apresentava, o Pavilhão Carlos Lopes retorna à actividade este sábado, com a inauguração da restauração com vista para o presente e, em especial, para o futuro, recordando e homenageando, de novo, o primeiro campeão olímpico do desporto português, para o caso Carlos Lopes.
No dia em que comemora o 70º aniversário – este sábado – Carlos Lopes voltará a ter, por certo, mais um banho de glória porque se espera uma enchente para ver a nova sala de espectáculos para a capital do país, depois de um investimento de oito milhões de euros por parte da Associação de Turismo de Lisboa.
Nada melhor do que uma reabertura em grande com um enorme campeão português, que desafiou – e ganhou – tudo e a todos, quiçá contra tudo e todos, tornando-se o maior ícone do desporto português em termos olímpicos.
Numa das partes do pavilhão estará patente ao público – gratuito até 19 de Março – grande parte do espólio do campeoníssimo, entre medalhas conquistadas, equipamentos usados e uma vasta plêiade de fotos correspondentes aos actos mais marcantes da vida de um jovem que, em 1966, veio da vila de Vildemoinhos (Viseu) para Lisboa iniciar uma corrida que o levou à maior glória que um atleta pode alcançar: ser campeão olímpico.
Hoje, sábado, com início pelas 17 horas, no Parque Eduardo VII (Lisboa), perto do Marquês de Pombal.