Carla Salomé Rocha foi a melhor representante portuguesa no europeu de crosse, que este domingo teve lugar na cidade italiana de Chia, ao obter o 18º na principal prova feminina.
Carla cumpriu os 8.150 metros do percurso no tempo de 26.32, contra os 24.46 da turca (de origem africana) Yasemin Can, que suplantou a sua compatriota Meryem Akda por des segundos (24.56). Medalha de bronze para a norueguesa Karoline Grovdal (25.26).
Quanto às restantes portuguesas, Inês Monteiro foi 21ª (26.35), Daniela Cunha chegou na 51ª posição (27.31) e Susana Francisco não foi além do 61º posto (27.52).
Nas sub23, Sónia foi 36ª, com 20.54, enquanto a vencedora, a polaca Sofia Ennaoui, completou os 6.150 metros da corrida em 19.21.
Nas juniores, Sofia Teixeira obteve o 56º lugar (14.09), bem longe da vencedora, a alemã Konstanze Kosterhalfen, com 12.26 para os 4.150 metros do percurso.
Nos masculinos, Hugo Almeida foi o único português a completar a prova, com 30.14 para os 10.150 metros, a cerca de dois minutos e meio do vencedor, o turco (de origem africana) Aras Kaya, com 27.39.
Nos sub-23 (8.150 metros), André Pereira foi o melhor luso, na 43ª posição, com 24.14, a pouco mais de minuto e meio do novo campeão europeu, o belga Isaac Kimeli (outro de origem africana), com 22.48.
Hugo Ganchas (45º com 24.20), João Pereira (50º com 24.32) e Francisco Rodrigues (64º com 26.06) formaram a equipa nacional.
Nos juniores (6.150 metros), Filipe Vitorino foi o primeiro português (58º com 18.33), na prova ganha pelo norueguês Jakob Ingebrigtsen (17.06), tendo Jorge Moreira (63º com 18.38), Hugo Gil (64º com 18.38) e Filipe Fialho (66º com 18.40) completado a formação masculina.
No cômputo geral das seis competições, a Turquia conquistou seis medalhas (3 de ouro, duas de prata e uma de bronze), seguindo-se a Grã-Bretanha, com 10 (3 de ouro, uma de prata e seis de bronze) e a Alemanha, com 4 (uma de ouro e três de prata).
Longe vão os tempos em que Portugal dominou entre 1994 e 2013, com a conquista de 16 medalhas, em termos individuais, sendo nove no sector masculino e sete no feminino, com Paulo Guerra a ter sido o rei, com quatro medalhas de ouro.
No masculino, a última medalha individual (bronze) foi alcançada por Rui Silva, em 2007. No feminino. Coube a Dulce Félix conquistar o bronze em 2013.
Um jejum que, por certo, vai continuar até, pelo menos, 2019, quanto Portugal organizar a edição desse ano.