A Federação Portuguesa de Atletismo anunciou que a Associação Europeia de Atletismo deliberou atribuir a Portugal a realização do Campeonato da Europa de Crosse, em 2019, respondendo da melhor forma à candidatura apresentada, em 2014, pela entidade que rege o atletismo luso.
Atravessando ainda uma crise acentuada – a amostra nas três provas de selecção para o europeu deste ano assim o confirmaram – aguarda-se com alguma expectativa que atletas teremos daqui a três anos, por um lado porque os mais velhos estarão mais velhos e os mais novos, pelo menos nesta altura, ainda não tem maturidade para lutar para as melhores posições.
Mas parece estar a germinar conjunto de vontades para que todos os melhores (há alguns que não tem, por norma, este tipo de provas no seu calendário) possam estar presentes, sob pena de as coisas não correrem da melhor forma. Tenhamos fé que daqui a três anos possamos ter mais algumas estrelas para brilhar.
Depois de 1997 (Vale do Jamor – Oeiras) e de 2010 (Algarve), este será o terceiro europeu de crosse efectuado em Portugal, a que se juntam os mundiais de estrada (1986, em Belém) e de pista coberta (2001, no então Pavilhão Atlântico), acrescentando-se ainda o mundial de juniores em pista (Lisboa), no que será uma competição mais mediática, quiçá também num local aprazível (fala-se no Parque da Bela Vista, onde tem decorrido o Rock’in’Rio), em pleno centro de Lisboa.
Recorde-se que Jéssica Augusto se sagrou campeã europeia (Algarve) e que Dulce Félix (no mesmo local), conquistou a medalha de bronze.
Sem dúvida mais um belo evento para a cidade capital do país, cada vez mais com Portugal na moda.
