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A um mês da sua realização (11 de Dezembro), ficou a saber-se que Sara Moreira (Sporting) e Dulce Félix (Benfica) são as principais candidatas ao triunfo na 59ª edição do grande Prémio do Natal EDP, se bem que tenham por perto Daniela Cunha, Leonor Carneiro (ambas do Sporting) e a grande lutadora Vanessa Fernandes (Benfica).
Catarina Ribeiro e Filomena Costa – que conseguiram os mínimos para o mundial (maratona) de Londres em 2017 – são outras figuras presentes, o que não deixa de ser um “rombo” para a equipa nacional que participará no europeu de corta mato, marcado para o mesmo dia na cidade de Chia (Itália).
No lado masculino, Hélio Gomes, que venceu o ano passado, é o principal meio fundista presente, já que Rui Pedro Silva e Ricardo Ribas são do fundo longo (maratona), muito embora se contem com outras figuras para este tipo de distância (10 km) como são os casos de Eduardo Mbengani, Tiago Costa, Rui Teixeira, Bruno Albuquerque e Youssef el Kalay. O maratonista Hermano Ferreira é outro dos presentes.
Para fazer frente aos mais capazes, surgem ainda os triatletas João Pereira, João Silva e Miguel Arraiolos.
Esta competição que deu brado nos anos sessenta, setenta e oitenta – face à disputa sempre presente entre Benfica e Sporting – teve a primeira edição em 1946, com partida no final da Calçada de Carriche e chegada nos Restauradores, mas em 1953 foi proibida pela Câmara Municipal de Lisboa.
Em 1954 e 1955 foi a Federação Portuguesa de Atletismo que a organizou, mas num percurso de corta mato, o que afastou os atletas do centro da cidade, o que levou a nova paragem, que durou até 1965 quando a própria Federação, começando em Telheiras e mantendo o restante percurso.
Em 1971 outra proibição mas foi desde 1976 que começou a sedimentação até aos dias de hoje, passando por períodos áureos do nosso atletismo, quando desfilavam pela cidade os grandes campeões que chegaram aos pódios olímpicos, mundiais e europeus, em especial Carlos Lopes – que venceu seis vezes a competição, onde é recordista – Fernando Mamede, Manuel Faria, Manuel de Oliveira, António Leitão, Rui Silva, entre outros.
Os recordes da prova (de 10 km) pertencem a Sara Moreira (32.24 em 2015) e ao queniano Asbel Kipsang, com 29 minutos em 2013, estrangeiros que este ano não haverá na prova, tornando-a mais competitiva entre os residentes (portugueses).
A partida será dada (10h30) em Benfica, seguindo até ao Campo Grande, Avenida República, Saldanha, Marquês de Pombal e chegada aos Restauradores, prevendo-se a presença de cerca de sete mil participantes (limite de inscrições está nos 7.500).
As inscrições ainda estão abertas em www.santandertotta.pt.
Mais uma manhã desportiva no centro da cidade de Lisboa, como forma de promover a prática da actividade física, casa vez mais importante para todos os cidadãos, seja em que idade for.
Na apresentação foram homenageados alguns dos vencedores de provas anteriores, como foram os casos de Fernando Mamede, Rafael Marques, Luís Feiteira, Hermano Ferreira, Susana Cabral, Luzia Dias e Rita Borralho.
