© 2016 Carlos Palma
Foi com algum espanto da maioria dos presentes no Alvalade XXI receberam a notícia, ao vivo, em directo e presidencialmente, que o campeão olímpico Nélson Évora deixou o Benfica e assinou pelo Sporting.
Foi como que um golpe de magia, depois de duas semanas de “trocas e baldrocas”, com Sporting e Benfica em luta pela conquista dos melhores atletas na procura de aumentarem a qualidade das equipas masculina e feminina de cada clube, recordando-se que, em Portugal, só o Sporting se sagrou campeão europeu de clubes nos dois sectores.
Em 2000, em Vila real de Santo António, a formação masculina surpreendeu tudo e todos (em especial as equipas do então bloco de leste) e chegou ao título europeu, este ano alcançado também pelo grupo feminino, na Turquia, local que será o mesmo para a edição de 2017.
Com a saída de Nélson – de todo inesperada, face a uma vida inteira passada no clube da Luz – o Benfica perde o seu único campeão olímpico (recordista nacional e um dos melhores atletas mundiais de sempre), uma bandeira de alto significado, o que vai deixar uma “ferida” bem grande.
Isto a par de outras trocas, vulgo transferências já realizadas e anunciadas publicamente pelo Sporting, o que tornará as duas formações leoninas mais qualificadas e aptas para ganhar tudo e … a todos.
Mas até ao dia 31 deste mês ainda há espaço para mais algumas surpresas.
