Os seixos das medalhas dos Jogos Paralímpicos Rio’2016 simbolizam as sementes, em referência à jornada de coragem, persistência e desenvolvimento dos atletas, formando uma espiral ascendente e infinita, que representa a energia e a evolução constante dos competidores. Combinados, os seixos e a espiral remetem ao lema Paralímpico “Espírito em movimento”, numa alusão à determinação inesgotável e à superação.
As medalhas trazem uma inovação surpreendente no campo sensorial. Ao conquistar uma medalha, já são tradicionais os espontâneos beijos e mordidas dos atletas no objecto. As medalhas dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 inauguraram um novo ritual. Feitas com guizos em seu interior, elas produzem som ao serem chacoalhadas e proporcionam um novo jeito de sentir a vitória. Os sons das medalhas de ouro, prata e bronze diferem entre si.
As medalhas Paralímpicas dos Jogos Rio’2016 foram concebidas considerando aspectos sustentáveis e confeccionadas pela Casa da Moeda do Brasil. A medalha de ouro é 100% livre de mercúrio. As medalhas de prata e bronze têm 30% de seu material reciclado.
As fitas levam em sua composição 50% de PET reciclado. A madeira dos estojos (freijó) e todo o papel utilizado que acompanham a peça têm certificação FSC (Forest Stewardship Council®), garantia de que a origem é de áreas com manejo ambiental sustentável e socialmente responsável.
Tudo começou com a necessidade de se criar medalhas para os atletas presentes nos Jogos de Stoke Mandeville (1948), evento precursor dos Jogos Paralímpicos. E nem sempre havia medalha: em algumas edições, os atletas receberam troféus e diplomas.
Apenas a partir de 1984, com os Jogos de Nova York/Stoke Mandeville, os atletas Paralímpicos passaram a ser premiados com medalhas de ouro, prata e bronze – até então, era distribuída uma única versão de medalha, sem diferenciação, para os três primeiros classificados, segundo o sítio dos Jogos Paralímpicos do Rio’2016.