O Comité Olímpico de Portugal (COP) esclareceu, através site oficial na internet, a polémica criada com o valor gasto com a presença do Rio’2016, em especial no que se refere às verbas atribuídas pelo Governo, em função da divulgação, nalguma comunicação social, de um valor superior a dezassete milhões e meio de euros, o que considerou como “incorrecto”.
“A comparticipação financeira suportada pelo IPDJ junto – refere a informação veiculada pelo COP – foi de 15.700.000,00 euros, desagregada da seguinte forma:
– Projeto de Preparação Olímpica Rio 2016 – 13.562.000,00 euros;
– Missão olímpica – 700.000,00 euros;
– Projeto de Esperanças Olímpicas Tóquio’ 2020 – 1.350.000,00 euros;
– Projeto Deteção e Desenvolvimento de Talentos – 787.500,00 euros
Acrescentou ainda o COP que, “no âmbito deste contrato (contrato-programa assinado com o governo), foi previsto o apoio do primeiro ano (2017) do Ciclo Olímpico Tóquio 2020, num valor total de 2 milhões”.
Como o próprio Presidente, José Manuel Constantino salientou ao chegar a Lisboa, “os objectivos propostas não foram conseguidos na plenitude, mas estamos conscientes de que foi feito o melhor possível”.
Aguarda-se que, logo que concluído, seja tornado público o relatório do chefe da missão, para se ficar a saber onde as coisas não correram bem e porquê sabendo-se que, no entanto, não coube ao COP a escolha dos atletas mas, antes, visar as propostas apresentadas pelas federações nacionais das modalidades envolvidas.