Redimindo-se do azar tido na primeira jornada, onde perdeu a grande e única oportunidade (para o ano já muda de escalão etário) de conquistar uma medalha na final dos 100 metros-barreiras, depois de se tornar a melhor atleta europeia de sempre (4ª mundial) deste escalão, Mariza Vaz Carvalho conquistou, este domingo, o bronze.
A proeza foi cometida no salto em comprimento, com um salto a 6,08 (mais oito centímetros que na qualificação), com vento contrário de -1,09, tendo apenas conseguido três dos seis ensaios que tinha à sua disposição.
Curiosidade pelo facto de as duas primeiras classificadas terem feito 6,19, valendo o desempate pela segunda melhor marca, com a britânica Holley Mills a fazer 6,09 e a eslovena Maja Bedroc a chegar aos 6,07.
A jovem atleta do Benfica confirmou de forma categórica que podia muito bem ter conquistado duas medalhas europeias na despedida do escalão de juvenis, porquanto para a próxima época já será júnior.
Nas outras finais deste último dia, Mariana Machado obteve um bom 7º lugar nos 1.500 metros com um novo recorde pessoal de 4.35,54, enquanto Manuel Dias terminou o decatlo com 6.767 pontos, numa boa 10ª posição entre 18 participantes.
No segundo dia fez 14,69 nos 110 barreiras, 50,29 no disco, 4,00 na vara, 40,87 no dardo e 4.55,48 nos 1.500 metros. Depois de, na primeira ronda, ter batido os recordes pessoais em três provas (comprimento (6,62), peso (14,04) e 400 metros (51,72), parecia bem encaminhado para melhorar a sua marca global, mas não conseguiu.