Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Patrícia, Susana e Vera nas meias-finais

EuropeuAtl-LogoTrês atletas portuguesas conseguiram, esta sexta-feira, ganhar a passagem às meias-finais de duas provas, como foram os casos de Susana Costa e Patrícia Mamona (triplo salto) e Vera Barbosa (400 metros barreiras).

Susana foi a melhor no triplo com 13,94 enquanto Patrícia completou com 13,87, correspondentes aos 8º e 9º lugares entre as doze apuradas para a final, no domingo, ficando a cerca de meio metro dos registos que alcançaram este ano e que garantiram a presença neste europeu.

Mais e quiçá melhor ambientadas e com mais cerca de 36 horas de descanso, aguarda-se que possam chegar aos resultados esperados (recordes pessoais de 14,52 para cada uma) se bem que subir um pouco mais na tabela já seria benéfico.

Nas barreiras, Vera foi a última a ser apurada (por tempo) com o registo de 57,84, não muito longe dos 56,99 que levou na bagagem, aguardando-se mais um bom desempenho mas com grandes dificuldades para atingir a final.

Os restantes portugueses que entraram em competição nesta sexta-feira foram eliminados, sendo Lorene Bazolo a mais “inquietante” porquanto foi apenas 16ª entre as 24 participantes, com 11,57, nas meias-finais dos 100 metros, quando alinhou à partida com um tempo (11,21) que corresponderia, ainda que teoricamente, aos primeiros oito lugares.

Marta Pen esteve bem longe do recorde pessoal (4.06,59) obtido há duas semanas, tendo completado a eliminatória dos 1.500 metros em 4.13,74, ainda assim no primeiro lugar dos não apurados (12), que foi o 13º entre as 21 participantes.

Nos 200 metros, David Lima foi 14º nas meias-finais (24 concorrentes) dos 200 metros (20,86), para a qual partiu com um tempo (20,62) que não dava muitas garantias. Mas se tivesse conseguido os 20,62 que abriram a entrada no campeonato, estaria na final.

Enquanto isso, outros conseguiram superar-se (o que se espera de todos neste tipo de competições) e até transcenderem-se, como foi o caso do jovem espanhol Bruno Hortelano, que bateu o recorde de Espanha na meia-final dos 200 metros (20,39) e foi conquistar a medalha de ouro (20,45) – depois de ter chegado na segunda posição porque o holandês Martina foi desclassificado por ter pisado a pista ao lado, o que permitiu ‘na secretaria’ a consagração de Bruno Hortelano, recordista espanhol com 20,45.

À contrária, o campeão olímpico e recordista mundial, o francês Renaud Lavillenie “chumbou-se” sozinho ao começar o salto com vara a 5,75 e fazer três nulos consecutivos, perdendo as hipóteses de chegar ao título que, como se diz na gíria – se tudo corresse bem – “seria canja!”

Um erro inadmissível – devia ter tentado uma altura mais baixa (5,50, por exemplo) como guarda – de um campeão olímpico. Transcendeu-se … negativamente.

Com a realização de muitas finais, no campeonato que chegou ao meio, o número de países medalhados aumentou para 24, estando Portugal no grupo dos 15ºs, com a prata conquistada por Dulce Félix.

A Turquia (que beneficia de ter uma boa mão chia de atletas africanos de qualidade, embora naturalizados recentemente), comanda com 8 medalhas conquistadas (3 de ouro, 4 de prata e 1 de bronze), à frente da Grã-Bretanha, com 7 (3-1-3) e Alemanha (2-2-3), seguindo-se a Espanha e a Holanda, com 4, respectivamente 2-1-1 e 2-0-2.

 

Sábado – dia 4 do campeonato

 

Podendo ver tudo, em directo, na RTP2, a jornada começa, para os portugueses, com a presença (12h05) de Tsanko Arnaudov e Marco Fortes na qualificação do peso, surgindo o primeiro com 20,04 (21.06 que é o recorde nacional) e o segundo com 19,93 (21,03 como recorde pessoal) como marcas deste ano, entre 29 atletas presentes.

A qualificação começa a partir de 20,30, pelo que não será fácil aos dois portugueses atingir este desiderato. E o contrário também é evidente.

Os finalistas serão, sempre, os doze que fizerem o melhor resultado. Ou mais se houver alguém empatado com outro.

Segue-se (12h55) a estafeta feminina de 4×400 metros, para onde estão escaladas as atletas Cátia Azevedo, Vera Barbosa, Filipa Martins, Dorothé Évora e Rivinilda Mentai, que tentarão fazer um tempo que se encaixa nos 16 primeiros do ranking mundial por forma a poder estar no Rio’2016.

Sabe-se que Vera Barbosa, indispensável na equipa para se atingir uma boa marca, estará na meia-final dos 400 metros barreiras sete horas mais tarde, o que poderá não ter tempo de descansar o suficiente. Duas opções existem e que os técnicos irão decidir: optar pela estafeta, pelos 400 metros-barreiras ou ir às duas e “seja o que deus” quiser.

Como a Vera já tem mínimo olímpico nos 400 barreiras, deverá apostar na estafeta, indo depois aos 400 metros fazer o que puder.

O tempo de referência para a estafeta é o recorde nacional (3.29,38) e apuram-se as três primeiras de cada eliminatória (duas) mais os dois melhores tempos para a final.

Pelas 18h40, será a vez da estafeta masculina de 4×100, onde estarão quatro destes cinco atletas: Diogo Antunes, Carlos Nascimento, David Lima, Arnaldo Lopes, Francis Obikwelu e Ancuiam Lopes.

Portugal tem o tempo (38,65, recorde de Portugal) como referência entre as dezasseis formações inscritas, sendo apuradas para a final as três primeiras de cada série, mais as duas com melhor tempo.

Às 19h20, caberá a Vera Barbosa estar nas meias-finais dos 400 metros barreiras (56,20 este ano e 55,22 de recorde pessoal), tendo sido apurada para esta fase com os 57,84 na eliminatória. Com 24 atletas presentes, são apuradas as duas primeiras de cada eliminatória mais as duas melhores seguintes.

Pelo meio haverá mais finais e medalhas para distribuir.

 

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