Sexta-feira 25 de Novembro de 1667

COI com tolerância zero no doping

coi_logo_newUm despacho da Associação Internacional da Imprensa Desportiva (AIPS), a que tivemos acesso, dá conta de que, após a reunião do órgão executivo, o COI confirmou um plano de cinco pontos de acção para implementar a “política de tolerância zero” que tem sido repetidamente sublinhado como a pedra angular do programa olímpico.

Após crítica retumbante à falta de orçamento para programas anti-doping dentro e fora do próprio orçamento, o programa de testes de pré-Olímpico do COI vai ter um reforço 500.000 dólares. O porta-voz do COI, Mark Adams, confirmou que “enfoque especial” será colocado em nações com programas anti-doping que tinham sido previamente declarados não-conformes, incluindo Quênia, Rússia e México.

Uma das modalidades que vai ser fortemente analisada será o Boxe, que é considerada a mais problemática, porquanto a Associaçãi Internacional da modalidade (AIBA) não efectuou quaisquer testes de doping fora de competição em 2015 e já este ano, e muito poucos nos últimos três anos.

Noutra frente e seguindo os registos de 55 resultados positivos no COI e a reanálise de amostras dos Jogos Olímpicos (incluindo 32 de Pequim de 2008 e 23 de Londres 2012), ficou confirmado que os atletas se encontraram implicados na dopagem e que podiam ser proibidos de competir nos Jogos do Rio.

Medalhistas de Pequim e Londres seriam o principal alvo de quaisquer outros testes complementares aos então feitos na altura, na luta prolongada para proteger os atletas limpos, segundo o porta-voz do COI, Mark Adams, confirmou.

Também foi anunciado que o COI confirmou para 21 de Junho corrente, mais uma reunião (Lausanne) entre as partes interessadas para discutir estes assuntos e surge no seguimento da reunião da IAAF (Federação Internacional das Associações de Atletismo), a rea lizar em Viena (Áustria) – que se efectua quatro dias antes – onde se vai decidir sobre o destino a dar aos atletas russos que tiveram controlos positivos, como é o caso da recordista mundial e campeã olímpica Yelena Isinbayeva, para se saber se irão aos Jogos do Rio’2016.

Assunto que o presidente do COI, Thomas Bach, está a seguir com muita atenção – prevendo-se já para Outubro a avaliação e revisão do programa olímpico, neste e noutros aspectos, com vista aos Jogos de Inverno’2018 e de Verão, em Tóquio’2020.

A partir de 21 deste mês de Junho se ficará a saber o que por aí virá, em especial no que respeita à matéria da luta contra a dopagem no desporto.

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