Reunindo as mais representativas figuras da República e do Governo – a única ausência foi a do primeiro-ministro porque estava fora de Lisboa – bem se pode dizer que a comemoração do Dia Olímpico Lisboa 2016 foi um êxito completo para o Comité Paralímpico de Portugal.
Com Marcelo Rebelo de Sousa a chamar a si todas as atenções (selfies, beijinhos, abraços foi o que mais se viu) – demonstrando cada vez mais a sua faceta de homem “junto do povo” – Humberto Santos, presidente do citado Comité, era um homem feliz pelo que aconteceu e pela dimensão promocional que assumiu este Dia, sobremaneira “bafejado” pelo facto de ser ano de Jogos Paralímpicos (e Olímpicos – cujo Dia se comemora no próximo mês de Junho).
Um presidente que falou observou actividade a actividade, falou com atletas e técnicos, não deixando de reforçar a sua faceta de homem do povo e … com o povo.
“Na verdade, o trabalho que tem sido feito pelo Comité merecia um Dia como o de hoje. Não nos colocamos no “céu”, mas estamos muito satisfeitos pelo que aqui aconteceu ao longo das oito horas de actividades, reportando um agradecimento efusivo aos membros do governo presentes e também ao presidente da República pelo “baptismo” que teve a honra de emprestar ao evento”.
Com uma temperatura amena ao longo de todo o dia, Tiago Brandão Rodrigues (ministro da Educação), João Paulo Rebelo (secretário de Estado da Juventude e Desporto), Fernando Medina e Jorge Máximo (presidente e vereador da Câmara Municipal de Lisboa) deram o mote e experimentaram várias das actividades em presença, desde o boccia ao tiro com arco, do tiro ao alvo ao voleibol (sentado), do golbol à subida de parede (escalada), entre outras, o que engrandeceu a organização, levada a cabo na principal sala de visitas de Portugal, como é o Terreiro do Paço.
Isto depois de uma cerimónia de abertura em que Humberto Santos salientou os apoios prestados pelas entidades oficiais, dando relevo ao protocolo concretizado com os Jogos Santa Casa que, segundo o presidente do Comité Paralímpico, “nos abriu portas para uma ajuda transversal a várias actividades, de que saliento as bolsas de estudo para os atletas, alguns dos quais já concluíram os estudos superiores, o que é magnífico para a futura vida de cada um assim que terminem a carreira desportiva”.
Pode dizer-se que por mais palavras que se escrevam não seriam suficientes para descrever a alegria que trespassou pelo local, ficando as imagens que foi possível fazer.
Depois do debate sobre “O Desporto para pessoas com deficiência e inclusão no Desporto” e “O Desporto para pessoas com deficiência: A visão do atleta, do treinador e do dirigente”, que estiveram em debate na Universidade Lusófona – do que já demos notícia – sem dúvida que foi uma semana marcante para os cidadãos portadores de deficiência, sob o lema Igualdade, Inclusão & Excelência Desportiva, o que defende o Comité Paralímpico de Portugal
