Ao lançar o peso a 19,05 no último ensaio do concurso, Marco Fortes foi o atleta luso com maior relevo na primeira jornada do Campeonato Ibero-Americano de Atletismo que este sábado se iniciou no Estádio Olímpico do Engenhão, no Rio de Janeiro.
Com este resultado (ainda longe do recorde pessoal de 21,02 e dos 19,75 alcançados em pista coberta) classificou-se no 2º lugar, obtendo a medalha de prata, tendo a medalha de ouro sido conquistada pelo brasileiro Dorlan Romani, com 19,67.
Nos 100 metros, Diogo Antunes e Carlos Nascimento lograram a passagem às meias-finais, depois de terem sido 3ºs nas respectivas eliminatórias, que concluíram com os tempos de 10,57 e 10,58, respectivamente.
Nas meias-finais, muito “afinadinhos”, foram 7ºs em cada uma das corridas, tendo Diogo cumprido o hectómetro em 10,50 e Nascimento em 10,52, os melhores registos pessoais da presente época.
Este domingo, com sessões de manhã e de tarde, estarão em acção David Lima e André Costa (eliminatórias dos 200 metros), Marcos Chuva (comprimento), Rasul Dabó (110 barreiras), a estafeta de 4×100 metros masculina, Lecabela Quaresma (heptatlo) e Daniela Cardoso (10.000 marcha).
A próxima edição deste evento será em 2018, na cidade de Lima (Perú) se não for em Huelva (Espanha) a quem tinha sido atribuída a edição deste ano, mas que passou para o Brasil para ser o “test event” para as competições dos Jogos Olímpicos.
Para este ano estão inscritos 406 atletas, de 27 países, sendo 25 ibero-americanos e mais dois como extra, que são os Estados Unidos da América e a Arábia Saudita. O maior número de países presentes verificou-se em 2010 (Espanha), com 29, correspondendo a 449 atletas presentes.