Quarta-feira 23 de Novembro de 8095

Mundial de estrada de 2020 pode ser em Lisboa

Maratonas 23mar 5298

Arq / JDM

Carlos Móia, presidente do Maratona Clube de Portugal, esteve este sábado com Sebastian Coe, presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), tendo o antigo campeão olímpico mostrado “entusiasmado” com a possibilidade do Campeonato do Mundo da Meia Maratona ser realizado em Lisboa em 2020.

“Lisboa é uma cidade fantástica”, afirmou Sebastian Coe, no decorrer da edição deste ano do Campeonato do Mundo da Meia Maratona, em Cardiff (País de Gales), onde Carlos Móia marcou presença, juntamente com o director executivo do Maratona Clube de Portugal, Rafael Marques.

O secretário de Estado do Desporto e da Juventude, João Wengorovius Meneses, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e a Federação Portuguesa de Atletismo, na pessoa de Jorge Vieira, manifestaram também o seu total apoio à candidatura portuguesa, por ocasião da recente EDP Meia Maratona de Lisboa.

As candidaturas, das quais fará parte a de Lisboa, serão apresentadas no decorrer de 2017, sendo que a edição de 2018 terá lugar em Valência (Espanha).

Durante a presença de Carlos Móia em Cardiff, foram destacados os recordes do mundo da meia maratona em cadeira de rodas, obtidos pelos atletas britânicos David Weir (42.23) e Rochella Woods (49.49). “As pessoas ficaram surpreendidas e falaram-me sobre isso. Disseram-me que era inacreditável”, contou Carlos Móia.

Nesta competição, na qual Portugal não esteve representado, os títulos individuais e colectivos foram conquistados pelo Quénia que ganhou as quatro medalhas de ouro em disputa com a Etiópia, que foram segundos mas apenas em equipas. Terceiro lugar colectivo para a Eritreia (masculino) e para o Japão (feminino).

O principal candidato masculino, o duplo campeão olímpico Mohamed Farah (G. Bretanha), foi “derretido” por dois jovens quenianos praticamente desconhecidos, conquistando a medalha de bronze.

Geoffrey Komworor completou os 21.097 metros no tempo de 59,10 (passagem aos 5, 10, 15 e 20 km em, respectivamente, 14.19, 27.59, 41.44 e 56.05), à frente do compatriota Bedan Muchini (59.30) e de Farah (59.59), tendo completado a prova 85 atletas. Recorde-se que o recorde mundial, obtido em Lisboa por Farah, está em 58.23.

No feminino, triunfo para a queniana Peres Jechirchir (1.07.31), seguida da compatriota Cynthia Jerotich Limo (1.07.34) e ainda de outra queniana, Mary Wallera Ngugi (1.08.05).

A primeira europeia foi a italiana Veronica Inglese, com 1.10.59 (12ª posição).

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