Com a publicação de uma brochura sobre o tema, esta terça-feira, na Escola Maria Amália Vaz de Carvalho (Lisboa), concluiu-se mais uma parte do percurso sonhado e implementado por Paula Fortunato, que recebeu o Prémio Ética no Desporto’2015 no decorrer da Gala do Desporto promovida pela Confederação do Desporto de Portugal.
Num projecto desenvolvido entre 2013 e 2014, quando se envolveu na criação – e seu desenvolvimento – de um ciclo de conferências em ética na vida e no desporto, Paula Fortunato, advogada e jornalista e que é praticante de Todo-o-Terreno (co-piloto), começou a “partir a pedra” para angariar um grupo de filósofos, atletas e embaixadores do Plano Nacional da Ética no Desporto que, depois de definida a estratégia, se puseram ao caminho.
De 26 de Setembro de 2014 a 14 de Novembro 2015 foi protagonizado um “road show”, em diversas escolas e com vários oradores, versando as diversas formas de abordar este tema, levando à realização de um passatempo – que decorreu o ano passado – que premiou três escolas: Maria Amália Vaz de Carvalho (Lisboa), Fontes Pereira de Melo (Porto) e Leal da Câmara (Sintra), de acordo com a decisão tomada pelo respectivo júri, sendo de realçar alguns cartazes (como o aqui plasmado) elaborados pelos alunos.
Os Professores Daniel Serrão, José Mário Cachada, Michel Renaud, Teresa Coelho, Alves Janas, Carlos Gonçalves, foram alguns dos oradores que levaram as principais mensagens aos jovens alunos (10º ao 12º ano) que assistiram às palestras, agora documentadas, de forma simples, na referida brochura “A Ética e tu”.
Onde se assinalam os principais momentos da actividade desenvolvida, que contou ainda com a presença de Manuel Sérgio, o Provedor da Ética no Desporto e o campeão olímpico Carlos Lopes, como referência mítica por ter sido o primeiro desportista luso a chegar ao ouro olímpico, que consagra os Deuses do Olimpo.
Um projecto que teve o apoio da Associação Juvemedia, PNED, IPDJ e Ministério da Educação, através do Desporto Escolar, além das escolas intervenientes.
Como disse Nelson Mandela, a “educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”, recordando ainda que “o desporto une os povos”, também do então líder sul-africano, será bom que projectos desta natureza façam parte do dia não só, mas em especial, dos jovens estudantes para ajudar a formar o seu futuro carácter, como também da população, de uma forma global.