DR
A etíope Genzebe Dibaba e Ayanleh Souleman (Djibuti) bateram os recordes mundiais, em pista coberta da Milha e dos 1.000 metros no decorrer do tradicional meeting realizado em Estocolmo, onde Fernando Mamede também bateu o record mundial dos 10.000 metros em tempos idos.
Dibada conseguiu o terceiro recorde mundial consecutivo, desta vez com 4.13,32, retirando quase quatro segundos à anterior marcar, que era da extraordinária atleta romena Doina Melinte (4.17,14). Pelo meio, registo ainda da passagem aos 1.500 metros, em tentativa de record mundial, que Dibaba passou em 3.56,46, perto do seu recorde de 3.55,17, gorando-se a tentativa da “dobradinha”.
Os outros dois recordes mundiais alcançados por Dibaba foram o dos 3.000 metros (8.16,60 em 2014) e o dos 5.000 metros (14.18,86, em 2015)
Marco Fortes foi o único representante português presente, que obteve o 6º lugar no peso e melhorou o seu resultado da presente época para 19,02 (antes 18,95), garantindo o mínimo para a Taça da Europa de Lançamentos (12 e 23 de Março, em Arad, na Roménia).
Neste torneio, registaram-se uma boa mão cheia de melhores marcas mundiais do ano, ainda que seja bastante cedo para aferir qualidades superiores para os mundiais da especialidade (17 a 20 de Março, em Oregon, EUA), cujo mínimo é de 20,50.
O marroquino Abdelaati Inguider (29 anos) fez o melhor (7.39,04) nos 3.000 metros e o polaco Adam Kszczot correu os 800 metros em 1.45,63. No comprimento, o sueco Andreas Otterling saltou 8,12 no comprimento.
Entretanto, o ex-recordista mundial do hectómetro, Asafa Powel (Jamaica), bateu o seu record pessoal e obteve a melhor mundial do ano ao correr os 60 metros em 6,49, num torneio efectuado em Houston (Texas), nos Estados Unidos da América.
Entretanto, a portuguesa Doroteia Peixoto vai tomar parte, este domingo, na Maratona de Sevilha, para tentar correr abaixo das 2.32.30, para conseguir entrar na equipa para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A atleta dos Amigos da Montanha tem como melhor registo 2.36.51 (Hamburgo em 2014), tendo desistido no europeu de Zurique e de novo em Hamburgo, durante 2015.
