O queniano Gilbert Koech e a etíope Brigid Kosgei foram os vencedores da 12ª Maratona do Porto que este domingo se realizou entre Vila Nova de Gaia, Matosinhos e o Porto, evento cuja organização lançou forte crítica à Federação Portuguesa de Atletismo.
No campo desportivo, a supremacia dos vencedores nunca esteve em dúvida, porquanto Gilbert chegou ao fim dos 42.195 metros no tempo de 2.14.04, menos quatro minutos e onze segundos do que o t6amb+em queniano Jacob Chesari (2.18.15), tendo o etíope Gemechu Work completado o pódio no tempo de 2.19.15.
O melhor português foi Paulo Gomes (Benaventense), que chegou ao fim na quinta posição (2.23.13), seguindo-se José Carvalho (8º, com 2:36:02), Carlos Lopes (9º, com 2.37.20) e Luís Beato Pereira (10º, com 2.38.05), marcas medianas e que tiveram como base o facto de as condições climatéricas (sol e calor) não terem sido as mais favoráveis.
No feminino, Brigid completou a prova com o tempo de 2.47.59, à frente das portuguesas Joana Nunes (2.51.45) e Rosa Madureira (2.55.50), resultados que ficam bem longe dos mínimos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o que vai levar alguns destes (e outros mais) atletas a tentar as marcas definidas pela federação nacional em provas a efectuar na próxima primavera.
Para além das maratonas, houve outras provas destinadas a outro público, sendo as referências especiais para Rui Pedro Silva e Doroteia Peixoto, que ganharam a corrida dos 15 km, num teste a sério para o nacional de estrada (17 de Janeiro, em Lisboa), tendo Rui corrido a distância no tempo de 44.41 enquanto Doroteia fez 56.45.
A crítica divulgada pela organização tem a ver com o facto de a Federação Portuguesa de Atletismo apenas ter divulgado os mínimos na véspera desta maratona do Porto, acusando os dirigentes de “enganar toda a gente”, referindo pela positiva o facto de nesta prova se ter batido o recorde nacional de atletas que completaram a maratona, com 4.558 a chegados, mais 517 do que na edição do ano passado (4.041).