Para a edição (15ª) do mundial, que este sábado se inicia em Pequim, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) volta a atribuir um prémio (monetário) suplementar para os atletas que consigam alcançar um novo recorde mundial.O montante de cada recorde mundial é de cem mil dólares e tem como “parceiros” as empresas TDK (sector masculino) e a Toyota (no feminino), valendo apenas o fazer melhor do existente, não estando considerado o igualar a marca.
Sendo este desiderato (bater um recorde mundial nos próprios campeonatos) um factor de extrema dificuldade – considerando que na história de 32 anos da competição apenas foram batidos vinte recordes mundiais – o que justifica alguma raridade.
Ao prever este tipo de prémio, os atletas tentam “agigantar-se” para chegar ao dinheiro, o que poderá ter aspectos negativos do ponto de vista de um putativo recurso a “artimanhas”, como sejam, entre outras, a dopagem.
No entanto, o prémio só será atribuído se o (ou os) atleta não acusar doping nas amostras, cuja recolha (urina e sangue) é obrigatória há algum tempo.
O último prémio deste tipo foi conseguido pelo quarteto jamaicano dos 4x100m (37,04) no mundial de 2011, realizado nos Jogos Olímpicos de Pequim (2008).
O envolvimento da TDK com o Campeonato Mundial IAAF vai além do prémio para o recorde mundial como tem sido o principal patrocinador dos dorsais (eventos masculinos) para todas as 14 edições anteriores e que se manterá Pequim, num total de trinta e dois anos.
A Toyota acredita que partilha a mesma filosofia apaixonada como os atletas, que se esforçam para ultrapassar os seus limites. O apoio da Toyota na competição vem do respeito pelos atletas dedicados e da ambição para o futuro crescimento da concorrência.
A Toyota Motor Corporation patrocina os dorsais das mulheres em todos os mundiais da IAAF desde Paris (2003).
A Toyota irá fornecer ainda 200 veículos durante os Mundiais de Pequim, que serão usados para uma variedade de fins, incluindo o transporte de atletas e oficiais durante a competição.