Falhadas que foram as tentativas de obtenção de mínimos por parte de Marco Fortes (peso), Edi Maia e Diogo Ferreira (vara) e Marta Onofre (vara), Portugal apresentará apenas quinze atletas (seis homens e nove mulheres) no mundial de Pequim, de 22 a 30 de Agosto.
Será uma das menores comitivas a nível do mundial, ficando perto dos doze atletas em Moscovo (2013) e aquém dos mundiais de Daegu (2011), onde foram 24 e, ainda mais, de Berlim (2009), com a presença de 29.
No entanto, existe uma possibilidade de Hélio Gomes poder estar presente, não por ter mínimo mas por integrar o lote dos 45 melhores do ranking mundial deste ano (estava em 43º há dias), o que será conhecido apenas esta terça-feira (dia 11), quando a Federação Portuguesa de Atletismo divulgar a lista dos convocados.
Para já e com mínimos garantidos estão Yazaldes Nascimento (100 metros), Nélson Évora (triplo), Tsanko Arnaudov (peso), João Vieira e Sérgio Vieira (20 km marcha) e Pedro Isidro (50 km marcha).
No lado feminino – em maior número como vem acontecendo nas últimas competições – completaram os mínimos Sara Moreira e Dulce Félix (10.000 metros), Patrícia Mamona e Susana Costa (triplo), Irina Rodrigues (disco), Ana Cabecinha, Vera Santos e Inês Henriques (20 km marcha), e Filomena Costa (maratona).
No entanto, Patrícia Mamona surge no ranking da IAAF com o registo de 14,19, porquanto os 14,32 alcançados foram em pista coberta (8 de Março), ficando-se na dúvida se haverá abertura para ser inscrita.
Entretanto, Ana Cabecinha surge no ranking com o registo de 1.28.28 e não está a marca de 1.27.49 feita posteriormente, o mesmo acontecendo com Vera Santos, que surge com 1.30.23 e não 1.29.12 e Inês Henriques, que tem como melhor 1.29.33 e na lista está com 1.29.52.
Mais grave é o facto de Pedro Isidro (3.56.15 nos 50 km) não estar registado na lista da IAAF.
O que quer dizer que só quando terminar o prazo de entrega das inscrições é que se saberão quem e com que marcas estará presente em cada uma das provas do programa, para o caso com especial incidência nos atletas portugueses.