Foi coroada de êxito a presença lusa na Taça do Mundo de Velocidade que este domingo se concluiu na pista do CAR de Montemor-o-Velho, com Portugal a conquistar sete medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e três de bronze.
Com destaque para “os do costume” – mas muito bem acompanhados por outras figuras que estão a chegar ao topo – a canoagem portuguesa continua no bom caminho e a ser a modalidade mais consistente em termos competitivos internacionais, chegando às medalhas que a quase maioria das outras nem “cheiram”, num plano iniciado vai para uma dezena de anos.
Neste último dia, a dupla Bruno Afonso e Nuno Silva abriram o dia a serem 6º na meia-final do C2 1000 (3.40,128) mas, depois, a conquistar o bronze na final do C2 200 (38,780), prova ganha pelo par polaco formado por Viktor Glazunow e Vincent Slominski (36.900).
Pelo meio, chegou o ouro através da vitória do K4 200 feminino, com Joana Vasconcelos, Francisca Laia, Beatriz Gomes e Helena Rodrigues, que fizeram 34,540, a segunda medalha do dia e a quinta no conjunto da competição.
Mais tarde foi o ouro do K4 200 formado por Joana Vasconcelos, Francisca Laia, Beatriz Gomes e Helena Rodrigues, com 34,540, para fechar com chave de ouro e prata, respectivamente para Fernando Pimenta ao vencer o K1 5.000 (20.09,720) e para Emanuel Silva, ao chegar em 3º lugar (20.19,900), dando uma enorme alegria aos milhares de espectadores presentes, que incentivaram desde o princípio e a fim e o resultado ficou à vista com mais duas medalhas.
Para além das sete medalhas, os portugueses obtiveram mais dois quartos lugares, três quintos, três sextos, três sétimos e um oitavo. O que é obra em apenas dois dias. Não falando do “desaire” da dupla do K2 200 (Francisca Laia e Maria Cabrita) que tombaram a canoa com uma medalha à vista.
Não diríamos fenomenal porque o desporto é isto mesmo mas uma jornada inolvidável foi de certeza e vai marcar muito, daqui para a frente, os nossos canoístas.
Outros resultados dos portugueses:
No K4 1000, Fábio Cameira, Cristian Baies, David Varela e Artur Pereira foram 5ºs na meia-final (2.58,912) e por aí ficaram.
No C1 500, Hélder Silva começou por vencer a meia-final (1.53,036) e Tiago Tavares foi 2º (1.54,512, enquanto na final Hélder foi 5º (1.48,172) e Tavares 7º (1.51,640), em prova ganha pelo canadiano Mark Oldersha (1.47,100).
Na final do K4 1000, Fernando Pimenta, João Ribeiro, Emanuel Silva e David Fernandes obteve um excelente 4º lugar (2.52,132) em prova ganha pela formação australiana composta David Smith, Jacob Clear, Murray Stewart e Jordan Wood, com 2.48,564, com a Espanha a ganhar o bronze.
Na final B do K1 200, Hugo Rocha foi 12º (35,088), a que se seguiu a final do K4 200, com duas equipas portuguesas.
Em 5º lugar ficou a formação composta por Quintas, Ribeiro, Lopes e Rocha (30,948) e em 7º a formada por Azevedo, Castro, Fazenda e Álvaro (31,392), onde o triunfo pertenceu à equipa da Espanha, com Carlos Arévolo, Cristian Toro, Carlos Garrete e Jesus Soler, com 29,448.
No C1 5.000, Nuno Barros obteve o 8º lugar (23.58,260) enquanto Fábio Lopes foi 11º (24.49,560) tendo sido vencedor o cubano Serguey Madrigal, com 22.12,000.
No feminino e na meia-final do K1 1.000, Joana Sousa obteve o 5º lugar (4.13,628); na final A do K1 200 Teresa Portela obteve a sexta posição (41,012) num triunfo que foi alcançado pela neozelandesa Lisa Carrington (39,524), concluindo-se com o 14º lugar de Joana Sousa na final do K1 5.000 (27.44,540), com Marta Pinto a ser desqualificada e cujo título foi conseguido pela chinesa Haiping Liu, com 25.28,640.
Uma jornada inesquecível para a canoagem lusa, levando os atletas a subiram nos respectivos rankings.