No primeiro dia de finais, este sábado, ouviu-se o hino de Portugal para o ouro de Fernando Pimenta e mais a prata de Hélder Silva e o bronze de Emanuel Silva e João Ribeiro, num dia azarado para a dupla Francisca Laia e Maria Cabrita, que perderam uma medalha por o barco se ter virado pouco antes da linha de chegada.
Apesar desta nota de tristeza das duas canoístas, o dia continuou a ser positivo porque mais alguns se apuraram para as finais (A) e outros passaram às meias-finais.
Hoje foram apenas os rapazes que subiram ao pódio, com destaque para Fernando Pimenta, que conquistou o ouro no K1 1000 com o tempo de 3.25,156, a mais de um segundo do segundo, o australiano Murray Stewart, demonstrando que o objectivo é sempre chegar mais à frente, ficando duplamente contente por ter ouvido (e cantado) o hino nacional no próprio país.
Depois foi a prata alcançada por Hélder Silva, que ficou em 2º em C1 200, com o tempo de 38,708, prova que foi ganha pelo espanhol Alfonso Ayala, com 38.424.
O bronze chegou a seguir, obtido por Emanuel Silva e João Ribeiro no K2 1000, com o tempo de 3.10,272 contra os 3.08,388 dos australianos Kenny Wallace e Lachlay Tane.
Nas eliminatórias que se seguiram, Hugo Rocha obteve o 3º lugar no K1 200 (35,668) ficando apurado para a meia-final; a dupla Bruno Afonso/Nuno Silva ficou em 5º no C2 1000 (3.48,032) seguindo também para a meia-final; o quarteto Pimenta/Ribeiro/Silva/Fernandes venceram a eliminatória do K4 1000 (2.53,472) e foram directamente para a luta pelas medalhas, prova onde outro quarteto, composto por Cameira/Varela/Bales/Pereira, ficou em 4º lugar (3.13,516) e segue para as meias-finais; culminando a segunda jornada com Tiago Tavares (5º, com 2.06,704) e Hélder Silva (4º, com 2.09,324) lograram o apuramento para as meias-finais do C1 500.
No sector feminino, a nota mais significativa, pela negativa, vai para o desaire da dupla Francisca Laia/Maria Cabrita, que teve uma medalha à vista quando a canoa se virou, provavelmente por estar muito junta de um dos balizadores da pista e uma (ou as duas) pagaia das atletas terem nele tocado, o que levou à viragem. Mas como há mais marés que … marinheiros, na próxima prova as coisas vão correr pelo melhor.
Noutra final A deste sábado, Teresa Portela não logrou melhor do que o 4º lugar no K1 500 (1.50,008), tendo a vencedora sido a neozelandesa Lisa Carrington.
Na final A do K2 500, Joana Vasconcelos e Beatriz Gomes obtiveram o 6º lugar (1.42,952), numa vitória que pertenceu à dupla húngara constituída por Anna Karasz e Ninetta Vad, com 1.40,108.
Na eliminatória do K1 200, Teresa Portela foi 2ª (40,120), sendo apurado para a meia-final, que venceu (42,544) estando este domingo na final na luta pelas medalhas, enquanto, na mesma prova, Fátima Cabrita foi 7ª (45,912), seguindo também para a meia-final, onde foi 8ª (45,564) e por aí ficou, tal como Maria Cabrita, na meia-final do K1 200, onde foi 8ª (45,564).
Na eliminatória do K1 1000, Joana Sousa obteve o quarto lugar (4.18,900) e seguiu para a meia-final, terminando a sessão deste sábado da melhor forma, com o quarteto do K4 500 (Joana Vasconcelos, Francisca Laia, Beatriz Gomes e H. Rodrigues) a ficar em 2º lugar (1.40,408) e ganhar lugar na final A.
Este domingo será um novo dia e poderá ser que o hino nacional se volte a ouvir.