Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

Laboratório de Dopagem no Brasil a funcionar em pleno

doppingCom a mão de Luís Horta

Depois da formação de técnicos no laboratório português, sob a coordenação de Luís Horta, antigo presidente da ADoP, agência antidopagem lusa, este técnico ajudou à acreditação do laboratório brasileiro, decisão tomada pela Agência Mundial Antidopagem (AMA).

Com este último acto, as análises dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no próximo ano, poderão ser todas realizadas no Brasil, considerando a certificação agora conseguida, recuperando o estatuto que foi suspenso desde 2013, considerando que não reunia as condições padronizadas para estar em funcionamento.

A experiência de muitos anos angariada em Portugal e no estrangeiro, tendo sido membro da Comissão de Laboratórios e do Comité de Peritos na AMA e ainda na comissão que tratava destes assuntos a nível da Comissão Europeia, Luís Horta foi convidado para implementar todos os procedimentos regulamentares para o sucesso agora reconhecido, numa cooperação que deve ser realçada e enaltecida.

Este laboratório passou a ser o 34º reconhecido pela AMA, sendo a segunda unidade do género na América do Sul, a seguir ao de Bogotá, na Colômbia.

Artur Madeira

 

EDP – Lisboa a Mulher e a Vida

Medalhadas olímpicas para ganhar

Um grupo de atletas quenianas, com destaque para a vice-campeã olímpica Priscah Jeptoo, são as favoritas para o pódio da décima edição, que terá lugar no dia 24 deste mês, na zona ribeirinha da capital do país, com partida pelas 10,30 e a chegada junto ao Monumento dos Descobrimentos.

Para além do aspecto competitivo, o objectivo principal da corrida é a angariação de fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro – que ao longo das anteriores edições angariou mais de seiscentos mil euros – poder adquirir mais aparelhos de rastreio e abrir novas unidades de apoio (27 em todo o território nos dias de hoje), atendendo a que passaram por elas cerca de 260.000 mulheres, que corresponde apenas a 60 % da população feminina que deviam ser avaliadas.

Sendo o rastreio indispensável, a meta é que mais mulheres se submetam aos testes antes que seja tarde de mais.

Tendo como madrinha a campeã olímpica Rosa Mota, a prova terá uma distância de 5.000 metros que Jeptoo, a par das compatriotas Sharon Cherop, Sylvia Kibet, Paskalia Kipkoech, Visiline Jepkecho, Filomena Cheyech e a etíope Aberu Kebede, tentarão correr o mais que for possível e de uma forma mais rápida que no ritmo de maratona.

Dulce Félix é a principal estrela portuguesa, que terá a companhia de Vanessas Fernandes, Anália Rosa e Leonor Carneiro, que integram um numeroso grupo de participantes – já vai em mais de 10.000 inscritos – podendo chegar às 15.000 desde que outras se inscrevam nas agências do BANIF espalhadas pelo país.

A festa – promovida pelo Maratona Clube de Portugal – continuará no final, com um concerto musical sob a batuta de Toy.

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