Depois do pequeno susto de há uma semana, que a impediu de estar em Londres, Sara Moreira chegou a Praga para “arrasar” e a verdade é que não só bateu o recorde pessoal por mais de um minuto como obteve um excelente segundo lugar.
Mais excelente se torna porquanto Sara – com as 2.24.49 conseguidas – entrou para o grupo das “top três” da lista das melhores portuguesas de sempre, a seguir ao ícone Rosa Mota (2.23.29, em 1985) e a Jéssica Augusto (2.24.25 em 2014).
Controlando os movimentos das adversárias e sentindo-se “lindamente” no grupo da frente, Sara – que em Novembro passado se tinha estreado em Nova Iorque com 2.26.00 – não deu espaço às africanas, a não ser à que venceu, a etíope Yebrgual Melese – que fugiu no último quilómetro – cumprindo a distância no tempo de 2.23.49, com o pódio a ficar completo com outra etíope, Hawlay Letebhran, que conseguiu o bom registo de 2:25.24.
Com este resultado, o ranking nacional voltou a ser “refrescado”, com duas jovens referidas ainda com futuro largo e quase a “pisar” os calcanhares à campeã olímpica, surgindo ainda Dulce Félix (6ª, com 2.25.15) e Filomena Costa (8ª, com 2.28.00) com margem de progressão e que também bateram recordes pessoais já este ano.
A prova masculina foi ganha pelo queniano Felix Kandie (2.08.32), à frente de outro queniano, Evans Chebet (2.08.50 e do etíope Robi Deribe (2.09.05).
José Moreira foi outro português presente e classificou-se em 13º (2.17.46), enquanto Luís Feiteira não terminou a prova.