Segunda-feira 21 de Abril de 2025

Portugal venceu Itália e defronta Espanha na final do Europeu de Hóquei em Patins Sub-23

HPatins-EuroSub23 - 18-04-2025 (1)

WSE

A Seleção Nacional de Sub-23 apurou-se para a final do Campeonato da Europa, após vencer a Itália (3-2), “vingando-se” do empate (3-3) no jogo da fase de grupos, defrontando a final frente a Espanha, que ganhou à França na outra meia-final.

A partida começou equilibrada, com ambas as equipas a mostrarem vontade de chegar ao golo e os guarda-redes em destaque nos minutos iniciais.

Com seis minutos jogados, as equipas estavam encaixadas: Guga Bento segurava a baliza lusa, enquanto Portugal criava perigo nas transições, mas sem conseguir finalizar, graças não só aos ferros da baliza como à prestação do guardião italiano.

Aos 11 minutos, Viti viu o cartão azul, no entanto Guga defendeu o livre direto e a recarga. Contudo, ainda em underplay, Portugal sofreu o primeiro golo, num remate de longe (0-1). A equipa orientada por Paulo Freitas manteve a pressão e continuou a tentar contrariar a defesa italiana, mas o resultado manteve-se inalterado no descanso.

A segunda parte começou com maior intensidade por parte de Portugal, que fez por assumir o jogo desde os primeiros instantes e o golo do empate surgiu com sete minutos no relógio: Martim Costa saiu numa transição rápida e finalizou para o 1-1.

A insistência lusa voltou a ser premiada ao minuto 17, quando Tomás Santos aproveitou uma bola solta na área, após defesa do guardião italiano, para colocar Portugal em vantagem (2-1). No minuto seguinte, Piccoli viu o azul e, chamado a converter a bola parada, Lucas Honório não perdoou e dilatou para o 3-1.

A entrar no último minuto a Itália ainda reduziu, com um remate forte de fora da área (3-2), e tentou o tudo por tudo, jogando os últimos segundos de 5×4, mas a vitória não escapou à seleção nacional.

Na análise à partida, Paulo Freitas, selecionador nacional, considerou que “foi uma meia-final entre duas grandes equipas. A Itália tem tido um crescimento fantástico, um trabalho notável que o Alex (Bertolucci) tem vindo a fazer. Penso que os primeiros sete minutos entrámos um pouco receosos, não cumprimos com aquilo que tinha sido estabelecido, demo-nos a alguma pressão que a equipa italiana nos fazia, nomeadamente quando batíamos a três, mas a partir daí corrigimos e acho que fomos bem melhores no jogo”.

Adiantou ainda Freitas, que o resultado “peca por escasso, porque foi um grande jogo que fizemos. Estivemos bem em todos os momentos. Acabámos por sofrer o golo no underplay, mas apresentámos uma maturidade competitiva muito grande”. Tendo acrescentado que “depois, numa parte final com as emoções um bocadinho mais à flor da pele, deixámos de ser tão pragmáticos e expusemo-nos ali em duas ou três situações e acabámos por sofrer um golo, e permitimos que a Itália encostasse no marcador.

Sobre a final com os espanhóis, Paulo Freitas referiu que “as finais não são para jogar, são para ganhar e amanhã (hoje, sábado) vamos apresentar-nos aqui claramente com o objetivo de sermos campeões da Europa”.

O jogo realiza-se pelas 19h30 e pode ser visto na FPP TV.

 

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