Com o objectivo de garantir, desde já a presença no mundial de Beijing, no próximo ano, Ricardo Ribas vai participar, este domingo, na maratona que se efectua em Fukuoka (Japão), partindo com um recorde pessoal de 2.14.14.
Embora ainda não se conheça o mínimo definido pela Federação Portuguesa de Atletismo (sabe-se que a Federação Internacional colocou a fasquia em 2.18.00) é possível que ande na casa das 2.13.00, como tem sido habitual, mais a mais porque o dinheiro disponível para viagens é cada vez mais curto, o que levou a própria Federação a adiar uma assembleia-geral que estava marcada para este sábado.
Sendo uma prova que tem sido frequentada por alguns portugueses ao longo dos anos – como Manuel Matias (venceu em 1989), Domingos Castro (5º em 1996) e Luís Feiteira (6º em 2009) – o percurso não apresenta grandes dificuldades em termos de altimetria, mas as condições atmosféricas é que não são as melhores.
Aguarde-se para ver o que se passará.
Esquisito é o facto de a federação portuguesa ainda não ter definido as regras para esta e outras competições internacionais, dados que são importantes para cada atleta planear a sua época.
Entretanto, Cláudia Pereira e Daniel Pinheiro estarão presentes na Maratona Internacional de Macau, que também se efectua este domingo, com a jovem lusa a pretender baixar o seu recorde pessoal de 2.49.52 obtido em Novembro de 2013, em Nova Iorque, registo que corresponde ao 39º lugar no ranking português de sempre.
O mínimo imposto pela federação Internacional para o mundial de Beijing é de 2.44.00, o que deve baixar significativamente (2.36.00?) em termos da federação portuguesa, se bem que haja uma nova regra quanto a mínimos, porquanto a partir desta nova época não existe a categoria “B”, pelo que haverá lugar a “contas” para “combinar” as duas situações anteriormente vigentes.
Novas regras, impostas ainda pela Federação Internacional, vão para a fixação de um limite de atletas por cada disciplina, que desce para os 54 nos 100 metros, o que é um corte histórico. Obrigações de ordem comercial (direitos de televisão) obrigam a encurtar as sessões.
Artur Madeira