Fp Atletismo
Domingos Castro, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, fez o balanço dos resultados obtidos pelos atletas portugueses no europeu de pista curta, realizados em Apeldoorn (Países Baixos).
Recorde-se que Portugal conquistou quatro medalhas – três de bronze e uma de prata, dez lugares de finalista e nove finais atingidas – no que foi a melhor participação de sempre em Campeonatos Europeus de Pista Coberta, no nono lugar da classificação por pontos, em 33 edições, e superando as três medalhas conquistadas em Valência 1998, Viena 2002, Torun 2021 e Istambul 2023.
Uma aposta ganha pela Federação Portuguesa de Atletismo e pelo presidente Domingos Castro, que levou a Apeldoorn a segunda maior convocatória de sempre, com 20 atletas na comitiva. De regresso a Lisboa, Domingos Castro falou de uma “etapa memorável” que espera voltar a ver repetida para continuar a proporcionar “cada vez mais alegrias” a Portugal.
A propósito, salientou que “foi uma participação fantástica de Portugal nos Europeus de Apeldoorn, onde conquistámos quatro medalhas e pela primeira vez uma atleta foi duplamente medalhada. Felicitei pessoalmente não só os atletas que subiram ao pódio, mas todos os que se deslocaram a Apeldoorn e fizeram desta uma etapa memorável, com um espírito de entrega fantástico. Parabéns aos atletas, mas também aos seus treinadores, a toda a equipa que trabalhou com eles, porque para se conseguir estes resultados é preciso muito trabalho”.
Nestes Europeus, Salomé Afonso fez história ao conquistar duas medalhas na mesma edição dos Europeus, a prata nos 1500 metros e o bronze nos 3000 metros; Isaac Nader foi medalha de bronze nos 1500 metros; e Auriol Dongmo também bronze no lançamento do peso.
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Na sequência, Domingos Castro referiu ainda que “estamos a cumprir o projeto Mais Atletismo, dando condições aos atletas para continuarem a dar cada vez mais alegrias ao nosso País. Os atletas reconheceram que tiveram aqui um ambiente que há muito tempo não viviam na Seleção, criámos um ambiente de família, de bem-estar, boa disposição, com os atletas sem complexos, pelo que só assim é que faz sentido, e o resultado foi o que se viu. Costumo sublinhar que penso em primeiro lugar nos atletas, porque são eles os artistas. E é para eles que na Federação estamos a trabalhar todos os dias para criar as melhores condições, para que possam cada vez mais ter melhores resultados”.
Muito relevante o facto de Portugal ter colocado 11 atletas (mais de metade da equipa) nas finais das suas disciplinas, com dez lugares de finalista. O que resultou numa pontuação de 45 pontos, com Portugal, pela primeira vez, a ficar no top-10 (9º lugar) nestes Campeonatos Europeus.
