A Comissão Eleitoral do Comité Olímpico de Portugal, em comunicado publicado no site da instituição, esclareceu os membros votantes na Assembleia Plenária que as Federações Desportivas “cuja modalidade figure nos programas desportivos dos Jogos Olímpicos pode subscrever mais do que uma candidatura” às eleições do COP marcadas para 19 de março de 2025.
O esclarecimento tornou-se necessário face a dúvidas que tinham sido descortinadas, porquanto “o Regulamento Eleitoral do COP apenas determina que as candidaturas aos seus órgãos sociais devem ser subscritas por pelo menos um quarto das Federações Desportivas que representam as modalidades que integram o programa dos Jogos Olímpicos” – no presente caso são nove (9) de um universo de 34.
Pelo que, “inexistindo uma disposição que o impeça, é entendimento desta Comissão que uma Federação Desportiva cuja modalidade figure nos programas desportivos dos Jogos Olímpicos pode subscrever mais do que uma candidatura”.
Entretanto, num comunicado recebido na redação, soube-se que a lista liderada por Laurentino Dias deu conta de que angariou três dezenas de federações (12 olímpicas, que tem maior número de votos) para confirmar a entrega da lista ao ato eleitoral marcado para o dia 19 de março, relação que tem de ser entregue até ao dia 27 de fevereiro.
Segundo a mesma informação, as federações referenciadas são: ginástica, tiro com arco, tiro com armas de caça, andebol, ciclismo, natação, squash, voleibol, vela, surf, ténis de mesa, lutas amadoras, campismo e montanhismo (tem uma disciplina olímpica de esqui-montanhismo) e taekwondo. Corfebol, jujitsu, pesca de alto mar, arqueiros e besteiros, atividades subaquáticas, lohan tao kempo, jogos tradicionais, aeromodelismo, orientação, desporto para pessoas com deficiência, kickboxing e muay thai, motociclismo, motonáutica, pesca desportiva, padel, petanca e voo livre, grupo que formam a “Unidos pelo Olimpismo”.
Recorde-se que, além de Laurentino Dias, concorrem à presidência do COP o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e o também antigo secretário de Estado do Desporto Alexandre Mestre.
