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Com quatro golos na primeira meia hora – três dos quais obtidos pelo grego Pavlidis de hat trick e que ficam para a história do jogo e da Liga dos Campeões – tudo parecia encaminhar-se para que o Benfica desse uma “lição” de como se marcam golos e conquista uma vitória que seria merecida.
Com um golo relâmpago, nos dois primeiros minutos de jogo, Pavlidis fez o 1-0, para as águias (de vento em popa), que Levandowski (13’) tratou de anular quase de imediato, mas que o grego, num apontamento “guerreiro” (22 e 30’), fez subir o resultado para um 3-1 pouco esperado, mas que era real e que podia ter sido o sinal fundamental para avançar para a conquista dos três pontos, ainda que ainda uma hora para se jogar, o que é muito tempo, como se provou.
Fotos: Rafla65 / JDM
No segundo tempo, seria certo o “cerco” espanhol À grande área benfiquista, de forma a encurtar a distância, com Raphinha (64’) a renovar o “ar” aos homens do Barcelona (fazendo o 3-2), ainda que por pouco tempo, porquanto Ronaldo Araújo (68’) fez um autogolo que recolocou o Benfica no comando do jogo (4-2), no que podia ser o “arranque” final para cimentar o triunfo dos encarnados.
Com os jogadores benfiquistas a sentir um “calor” fora do normal, a verdade é que entre a ida para intervalo e o regresso para a segunda parte, algo se terá passado e que não tenha sido abordado no balneário, face à reação do Barcelona, que reduziu (4-3) por Levandowski (78’), de grande penalidade (que deixou algumas dúvidas).
A partir daqui, notou-se como que uma “paragem físico-mental” na formação de Bruno Lage, porquanto começou a ter dificuldades acrescidas face ao ascendente espanhol na condução do encontro, em que o Barcelona dominou do princípio ao fim (22-10 remates, dos quais 11-5 para a baliza, numa posse de bola de 75/25%).
Mais astuta, a formação espanhola controlou as “subidas e descidas” no relvado (cada vez mais empapado pelo enorme volume de chuva que começou a cair sobre o Estádio da Luz), com o Barcelona a mostrar o seu poder (731/247 passes, com uma precisão de 90/70%) que o levou a dar a volta ao resultado nos últimos minutos da partida.
Eric Garcia (86’) empatou (4-4) e Raphinha (90+6’) fez o 5-4 no fecho da contagem, um resultado que podia ter sido a favor do Benfica, mas em que a equipa não aguentou a pressão final de um Barcelona empolgado depois de ter “patinado” em alturas que os encarnados não conseguiram dar a resposta certa.
E quem não marca mais, não ganha! Tão simples como isso. Ter o pássaro na mão e deixá-lo fugir é, sempre, muito ingrato.
Ainda falta um jogo e o Benfica, se conseguir vencer a Juventus (em Itália) para a semana, pode garantir a presença no play off, até porque os italianos apenas têm mais dois pontos do que os benfiquistas, porquanto empataram (0-0) frente ao Club Brugge
Nos jogos desta terça-feira, o Liverpool derrotou (2-1) o Lille e manteve a liderança (21 pontos), seguido do Barcelona (18), Atlético de Madrid (15), Atalanta (14), enquanto o Benfica desceu ao 18º lugar (10 pontos) mas dentro da faixa do playoff de apuramento para os oitavos de final.
Outros resultados: Atalanta, 5 – Sturm Graz, 0; Mónaco, 1 – Aston Villa, 0; Atlético de Madrid, 2 – Bayern Leverkusen, 1; Bolonha, 2 – Bayern Dortmund, 1; Estrela Vermelha, 2 – PSV Eindhoven, 3; Slovan Bratislava, 1 – Estugarda, 3.
Nesta quarta-feira, será a vez do Sporting entrar em ação, frente ao Rapid de Leipzig (17h45), com os leões na 19ª posição, com os mesmos pontos (10) do Benfica, pelo que só o triunfo serve ao clube de Alvalade, apesar de também faltar um jogo (recebe o Bolonha a 29 deste mês), tendo a vida mais facilidade por jogar em casa a última e decisiva partida.
No entanto, Leipzig (só tem derrotas) e Bolonha (5 pontos) estão na linha de ficarem eliminados, mas podem causar “estragos” no último desta fase.
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