A corrupção, seja do que for e por quem for, parece um “vício” que há muito está arreigado não só em Portugal, mas em todo o mundo – se tivermos presente o sem número de notícias que se vão espalhando amiúde sobre o assunto – volta a estar na agenda do Comité Olímpico de Portugal.
Tema que tem sido abordado, desde anos atrás, pela entidade responsável pelo olimpismo em Portugal, na justa defesa dos interesses dos desportistas, porquanto raramente se sabe se, no desporto, se passou algo dentro desta realidade, apesar de, de bom tom, se continuarem a fazer ações tendentes a sensibilizar os que, dentro (e até fora) dos recintos desportivos, sofrem com as “investidas” de outros que pretendem subverter a verdade desportiva através da manipulação de resultados, por exemplo.
Daí a mesa-redonda que se efetua nesta quarta-feira (11h), na sede do Comité Olímpico de Portugal, onde participarão Pedro Fonseca, diretor da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária e coordenador da Plataforma Nacional de Combate à Manipulação das Competições Desportivas; Nuno Borges, atleta olímpico; Duarte Gomes, ex-árbitro de Futebol e comentador de arbitragem; Marco Santos, da Federação de Andebol de Portugal/Treinadores de Portugal; e João Paulo Almeida, diretor-geral do COP, estando a moderação assegurada por Diogo Nabais, diretor do Departamento Jurídico e de Qualificação do COP.
O assunto – e o conhecimento dos especialistas envolvidos nesta ação – é deveras impactante, porquanto se torna urgente conhecer os resultados do estudo que tem sido realizado, mormente quanto ao número de denúncias feitas para os emails que foram sendo criados a nível de várias estruturas da esfera desportiva e sobre quantos processos foram elaborados e encaminhados para eventual aplicação de sanções. Ou não!
Após a sessão de abertura (10h30), que terá como protagonistas Olívio Mota Amador, vice-presidente do MENAC (Mecanismo Nacional Anticorrupção), e Artur Lopes, presidente do COP, o Comité Olímpico de Portugal e o Mecanismo Nacional Anticorrupção assinarão (10h45) um protocolo de colaboração.