Com a realização da primeira reunião entre os parceiros “fundadores”, a Unidade de Apoio ao Alto Rendimento no Ensino Superior entrou nos caminhos do futuro, dando sequência ao projeto iniciado com as UAARE do Ensino Secundário.
Com o “slogan” de “informar, partilhar para melhor poder decidir”, o líder do programa, Victor Pardal, deu conta de com quem e como este projeto vai evoluir, ficando a saber-se que envolverá, entre 2024 e 2026, seis instituições do Ensino Superior, como a Universidade do Minho; Universidade do Porto; Universidade de Aveiro; Universidade de Coimbra e Institutos Politécnico de Leiria e de Santarém.
Na apresentação, Victor Pardal, coordenador nacional da UAARE e UAARE Superior, sublinhou que é “importante criar condições, para além das formais, também estruturais para suportar a equidade pedagógica, para estes alunos atletas ou estudantes atletas”, tendo reforçado que este programa evita o abandono desportivo e situações muito difíceis do pós-carreira”.
Rematou “porque só há um Plano A, que é transformar o próprio processo de carreira dupla como verdadeiro processo de transição para o pós-carreira. É na carreira que se prepara o futuro, esta é a minha convicção de há 15 anos para cá”.
Na sessão, foi ainda assinado o Acordo de Cooperação entre a Autoridade Antidopagem de Portugal (ADOP), a UAARE e a UAARE Superior.
Com dez anos a “pilotar” este processo ganhador – algumas dezenas de atletas oriundos de escolas de vários locais de Portugal, que aderiram ao inovador programa, subiram ao patamar internacional no âmbito desportivo, onde conquistaram medalhas nas competições jovens – pelo que, se bem gerido, pode continuar a ser a “galinha dos ovos de ouro” para o desporto português.
Não esquecendo a segunda parte, primordial para o futuro de cada um, que é garantir o pós-carreira, o que tem sido até aqui o “nó górdio” dos receios que existiam de que, não havendo garantias, não valeria a pena praticar desporto de alto rendimento.