Terça-feira 19 de Novembro de 2024

“Queremos terminar ao mais alto nível”, segundo Roberto Martinez, no jogo frente à Croácia

O selecionador nacional, Roberto Martínez, e o internacional João Cancelo fizeram, este domingo, em Split, a projeção do jogo frente à Croácia, marcado para esta segunda-feira, às 19h45, no Estádio Poljud.

FPF-LigaNaçóes-17-11-2024

Diogo Pinto/FPF

Roberto Martínez começou por afirmar que a seleção “tem muito talento. Falamos sempre da boa formação de Portugal, do número de jogadores portugueses que há na formação. O nosso objetivo é passar aos quartos de final, passar em 1º do grupo, e o que precisamos agora é de mostrar que há competitividade pelas posições. Nos últimos cinco jogos, mostrámos que há um grupo que pode jogar. A ideia é, em 18 meses, estar na fase final de um Mundial. Para nós é importante ter um bom desempenho, executar bem os conceitos que preparámos. E ganhar. Não são 3 pontos que contam na tabela, mas contam muito pela formação e pelo trabalho que estamos a fazer”.

Quanto à chama de Quenda, Martinez salientou que “encaixa na ala direita. Já trabalhámos no estágio de setembro e é essa a posição onde vai trabalhar amanhã. É uma posição que conhece bem. É polivalente. O que traz na Seleção é o desequilíbrio e a capacidade técnica. É um jogador com magia, tem um futuro espetacular. A sua experiência de estar com a Seleção é importante, entre ou não no relvado. É importante que estes jogadores saibam dos nossos conceitos. O Fábio Silva também fez um excelente trabalho. O resto são jogadores que já têm muita experiência na Seleção.”

Sobre quem será a voz de comando da equipa, frente à Croácia, Martinez referiu que “temos oito jogadores que tem muita experiência, internacionalizações. Mas além disso, temos um grupo com muito compromisso, que têm os valores que mostrámos durante o Europeu. O talento está lá. Os jogadores tiveram uma formação fantástica e estão num bom momento. Agora temos a oportunidade de defrontar uma equipa muito evoluída, que será um desafio para nós. Não há dúvidas do que podemos fazer com bola. Os nossos jogadores têm um talento que pode fazer exatamente o que os mais experientes podem fazer. Mas sem bola, é preciso mostrar bom foco, estrutura e defender bem, contra uma Croácia que joga muito bem há muitos anos. Acredito muito nos jogadores que temos aqui, e só em jogos assim podemos avaliá-los individualmente e, depois, coletivamente como Seleção.”

Um jogo que marcará a despedida de Anthony Barry e será o último com Fernando Gomes a presidente:

“No futebol, a despedida só é boa com vitórias. O Anthony Barry é muito qualificado, preparado. Trabalhou muito bem durante dois anos e queria agradecer todo o seu esforço e trabalho. Os nossos desejos são de um bom futuro para ele. Acontece no futebol. Em março teremos a nova equipa técnica. Para o nosso presidente, agradecer mais uma vez o seu legado. O futuro do futebol português será muito mais fácil porque o que o presidente fez é um exemplo para o futebol mundial

Sobre a composição da equipa titular, salientou que “Onze? Gostaria de fazer isso, mas precisamos de ver o treino e ainda não falei com os jogadores. O que posso dizer, e que é importante, é que falei muito do nosso processo de acompanhar os jogadores. Acompanhámos todos, a porta está sempre aberta. Mas também é difícil quando temos jogadores com muita qualidade, compromisso e experiência. Mas também há oportunidades. Na Liga das Nações demos oportunidade a outros jogadores para que pudessem mostrar o que tinham a dar. Agora, o objetivo é tentar ganhar todos os jogos que jogamos e preparar um grupo com mais competitividade. Acompanhamos todos os jogadores de forma profissional e honesta, e todos os jogadores num bom momento têm de aproveitar as oportunidades”.

Martinez salientou ainda – em entrevista para o sítio da FPF – que “queremos terminar a fase de grupos ao mais alto nível. Temos feito muito trabalho. Espero um jogo muito difícil porque a Croácia precisa deste resultado. É uma equipa que gosto muito de ver jogar, por causa da qualidade individual que têm e do espírito que têm. A posse de bola, a ética de trabalho. É uma das razões pelas quais tenho muita admiração pelo selecionador croata. Já o defrontei em 2018, por exemplo. Sou um grande admirador do seu trabalho, mas estamos aqui para ganhar”.

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